quinta-feira, 24 de março de 2011

Feiticeira

Grace gorgeous

Grace Kelly in Jamaica - 1955

Lady Godiva

A bela Lady Godiva teve pena do povo de Coventry, que sofria com os altos impostos do marido. Tanto apelou ao duque, que ele aceitou conceder alterações e reduzir os impostos, mas sob uma condição: que ela cavalgasse nua pelas ruas de Coventry. É mole?

Maureen O'Hara em "Lady Godiva of Coventry" - 1955
 Foi escolhido um dia e toda a população aguardava em expectativa o corajoso ato. Lady Godiva surgiu então, acompanhada a cavalo por duas criadas, estas vestidas normalmente, uma de cada lado da dama. Atravessando o mercado, Godiva mantinha a postura de sempre, relaxada e confiante. Não usava qualquer jóia ou ornamento exceto o seu longo cabelo que lhe escondia o corpo. Todos os que a viram diriam mais tarde que ela apresentava-se decente, e ninguém pensou jamais que estaria despida sob os cabelos. Esta é a versão da história considerada real que terá tido lugar a 31 de Maio de 1057, contada por Roger of Wendover na sua crônica e que providencia inúmeros pormenores acerca do assunto.

Eram parecidíssimas

Peixoto entrou no escurinho do bar e ficou meio sobre o peru de roda, indeciso entre sentar-se na primeira mesa vaga ou caminhar mais para dentro e esco­lher um lugar no fundo. Mas sua indecisão durou pouco. Logo ouviu a voz de Leleco, a chamá-lo:

— Êi, Peixoto, venha para cá!

Estremeceu ao dar com o outro acenando, mas estu­fou o peito e aceitou o convite com ar muito digno, encaminhando-se para a mesa de Leleco.

— Senta aí, rapaz — disse Leleco, ajeitando a cadeira ao lado: — Você por aqui é novidade.

— De fato — concordou Peixoto, evasivo.

Leleco era todo gentilezas: — Que é qui vais tomar? Toma um "Vat", o uísque daqui é ótimo. Você sabe, eu venho a este bar quase todas as tardes. É um hábito bom, este uisquinho antes de ir para casa.

Transporta o céu para o chão

Era um mendigo seresteiro, um misto de coitado e boêmio, que bebeu um pouco mais e ficou alegre. Ora, a alegria de um mendigo resume-se num canto romântico misturado aos palavrões de revolta, único lenitivo para suas amarguras.

Os mendigos, em geral, não dizem pala­vrão, porque vivem da caridade pública. Mas este, de Sal­vador, Cidade de São Salvador, Bahia, tinha bebido umas e outras, talvez com outros humildes como ele, no Cais dos Saveiros, talvez numa tendinha da beira da praia. Isto não ficou esclarecido.

Sabia-se apenas que era um mendigo que — de repen­te — virou seresteiro e saiu cantando pelas ruas de Salva­dor, subindo e descendo suas ladeiras, momentaneamen­te alegre:

Bardot wind

Improvisando


Vâmo fazê um "surasco"?

Zé do Caixão completa 75 anos

José Mojica - Zé do Caixão
Em uma palestra para alunos de cinema da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo há quase duas décadas, o cineasta José Mojica Marins, que completou 75 anos neste domingo, 13/3/2011, urgenciou: “Tem tanta coisa assustadora no folclore brasileiro, Sacis, Curupiras, Cucas, não entendo porque não fazem fitas de terror com esses temas”.

Em uma entrevista recente à Globo News essa semana, ele revela que entre seus futuros projetos está a história que leu em um jornal do interior que um assassino em série foi morto e enterrado e os crimes voltaram a acontecer, quando reabriram o caixão, ele estava vazio.

Desses dois exemplos podemos perceber onde o criador do Zé do Caixão tira suas histórias e inspirações. Ele não olha para fora, numa espécie de colonialismo cultural que estamos tão acostumados a obedecer e sim, mergulha numa espécie de alma - penada- brasileira para iluminar suas trevas cinematográficas.

Grace in Jamaica


Grace Kelly in Jamaica, 1955

Weena and Morlock


Yvette Mimieux - The Time Machine 1960 (Weena and Morlock)