sábado, 23 de abril de 2011

A bela Joan Collins

Joan Collins (Joan Henrietta Collins), atriz e escritora, nasceu em Paddington, Londres, Inglaterra, em 23/5/1933. Ficou famosa ao interpretar o papel de Alexis Carrington na série de televisão americana "Dynasty".

Filha de uma professora de dança e de Joseph William Collins (morto em 1988), um agente de estrelas da música, Joan tinha ascedência sul-africana. Além da irmã, a escritora Jackie Collins, Joan também tem um irmão, Bill Collins.

Aos 17 anos, Collins assincou contrato com a companhia de J. Arthur Rank, um estúdio britânico.

Em 1951, ela estreou nas telas em "Lady Godiva Rides Again" e em 1952 ela estrelou em "I Believe in You". Em seguida assinou com a 20th Century Fox em contraposto à Elizabeth Taylor na MGM.

Collins era popular como pin-up nas revistas inglesas nos anos 50 e 60. Fez notáveis participações em seriados americanos de TV, como "Batman", "Mission: Impossible", "Police Woman" e "Star Trek".

Nos anos 70, Collins fez diversos filmes, que foram sucesso na Inglaterra, os mais rentáveis desde a série de James Bond.

Em 1981, Collins aceitou o papel na novela "Dynasty" (1981-1989), interpretando a ex-mulher de um magnata (John Forsythe). Tal papel a lançou novamente ao estrelato e suecesso como um poderoso símbolo sexual e ícone da independência.

Em 1985, a novela alcançou o primeiro lugar no ibope americano e Collins também se tornou a atriz mais bem paga da TV e permaneceu na série até seu final em 1989.

Foi indicada seis seguidas vezes ao Golden Globe por este papel (1982 a 1987), ganhando em 1983. Devido a sucesso de "Dynasty", Joan começou a produzir e estrelar minisséries da CBS em 1986.

Nos anos 90, fez várias participações em séries americanas. Em 1994, lançou seu primeiro vídeo de exercícios físicos, "Joan Collins Personal Workout".

Foi casada cinco vezes, a primeira com o ator Maxwell Reed (1952 a 1956), depois namorou com Sydney Chaplin, filho de Charlie Chaplin e com Arthur Loew Jr.

Atualmente, trabalha como escritora e empresária.

Fontes: Wikipedia; http://belasatrizesdomundo.blogspot.com/2009/03/joan-collins.html.

Mirinho e o disco

Fomos juntando os telegramas sobre novos apa­recimentos de discos-voadores. Aqui está um de Lima, Peru: "Um disco-voador e seu tripulante, um anão de cor esverdeada, pele enrugada e 90 centímetros de altura fo­ram vistos, ontem à noite, no terraço de uma casa pelo estudante Alberto San Roman Nuñez". 

Este outro de As­sunção, Paraguai: "Diversas pessoas tiveram oportunida­de de ver nos céus desta capital um estranho objeto voa­dor, que durante 20 minutos evoluiu sobre suas cabeças, desaparecendo depois em grande velocidade". 

Já de San­tiago, Chile, o telegrama conta diferente: "Novas notícias de aparecimento de objetos voadores não identificados nos céus reacenderam controvérsias desencadeadas com visões nas bases científicas da Antártida, no mês passado. Na Vila de Beluco, pequena localidade chilena, os habi­tantes viram um disco pousar durante cinco minutos e logo levantar vôo para desaparecer no horizonte". A

gora noutro continente: "Em Oklahoma City a Polícia informou que, na base de Tinker, perto desta cidade, o radar regis­trou a presença de quatro objetos não identificados, que evoluíam a cerca de 7 mil metros de altura". Na Europa e na Austrália também houve disco-Voador assombrando populações. De Portugal, por exemplo, chegou telegra­ma contando que foi visto objeto estranho "que parecia um esférico de plástico". 

E no Brasil, ainda no domingo passado, em Paquetá, uma porção de gente viu disco-voador, o que prova que eles andam pela aí de novo.

Mas deixemos os discos-voadores momentaneamen­te de lado e passemos a Primo Altamirando. No prédio onde Mirinho mora tem uma mocinha que eu vou te con­tar. Vai ser engraçadinha assim lá em casa! O primo vinha cantando a vizinha há bem uns seis meses, sem conseguir nem pegar na mão. 

Anteontem, porém, depois de muita insistência, ela amoleceu e andou dando sopa para o nefando parente: combinou com ele um encontro noturno no terraço do prédio. E, de fato, na hora marcada, apare­ceu assim meio medrosa. Mirinho começou a amaciar a bonitinha, fazendo festinha, dizendo pissilone no ouvido, dando mordidinha na ponta da orelha. E quando já tava quase, ela deu um grito:

— Que foi??? — assustou-se Mirinho.

— Olha lá no céu. Um disco-voador — apontou ela, nervosa.

Com medo de perder a oportunidade, Mirinho aper­tou-a contra si e lascou: 

— Deixa pra lá. Finge que não vê. Finge que não vê!

Por: Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto).

Fonte: FEBEAPÁ 1: primeiro festival de besteira que assola o país / Stanislaw Ponte Preta; prefácio e ilustração de Jaguar. — 12. ed. — Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 1996.