sábado, 29 de setembro de 2012

Hebe morre aos 83 anos

A apresentadora Hebe Camargo morreu em São Paulo, neste sábado (29), aos 83 anos. Ela lutava contra o câncer desde 2010 e morreu, segundo a assessoria do SBT, após sofrer uma parada cardíaca, ao se deitar para dormir, nesta madrugada.

Hebe é um dos maiores ícones da televisão brasileira e ficou internada pela última vez por quase duas semanas em agosto, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nos últimos dois anos passou por várias cirurgias e tratamentos contra o câncer.

O velório será realizado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, no Morumbi, a partir das 18h deste sábado – o carro funerário chegou à casa da apresentadora por volta das 16h15. Já o sepultamento está marcado para as 9h30 deste domingo (30), no cemitério Gethsemani, segundo funcionários do local e o governo do Estado de São Paulo. (Fonte: G1)

 Um pouco de sua trajetória artística

Hebe Camargo nasceu no dia 08 de março de 1929, em Taubaté, São Paulo. Filha de Ester e Fego Camargo, que era violinista do Cinema Politeama em Taubaté na época dos filmes mudos, Hebe teve uma infância humilde, principalmente depois da chegada do cinema falado, quando seu pai perdeu o emprego.

Em 1943, a família Camargo se mudou para São Paulo e Fego passou a integrar a orquestra da Rádio Difusora. No ano seguinte, Hebe começou a se apresentar em programas de calouros das rádios paulistanas, fazendo imitação de Carmen Miranda.

Depois de ganhar vários prêmios como caloura, Hebe formou o Quarteto Dó-Ré-Mi-Fá, junto com a irmã Stela e as primas Helena e Maria. Cantando músicas do grupo feminino americano Andrews Sisters, o quarteto foi contratado pela Rádio Tupi. Encerraram atividades três anos depois, quando uma das primas se casou.

Logo em seguida, Hebe e a irmã Stela formaram a dupla sertaneja Rosalinda e Florisbela, que teve vida curta. Hebe, então, decidiu iniciar carreira solo, interpretando as seguintes músicas: Moreno Lindo e Dora Dora.

Seu primeiro disco, em 78 rotações, foi gravado pela Odeon. Nele havia as músicas Oh! José e Quem foi que disse?. A artista lançou outros discos, passou a ser conhecida como Estrelinha do Samba e posteriormente como A Estrela de São Paulo.

Já consagrada, prestou homenagem a Carmen Miranda, gravando um pout-pourri com os maiores sucessos da pequena notável. Ainda como cantora, Hebe atuou em alguns filmes do comediante Mazzaropi e até contracenou com Agnaldo Rayol num deles. Como atriz, participou do filme Quase no Céu, de Oduvaldo Vianna, lançado em maio de 1949. Hebe participou ainda da última edição do Festival de Música Popular, defendendo a música Volta Amanhã.

Com o passar do tempo, a carreira de cantora deu lugar à de apresentadora. Hebe, inicialmente substituiu Ary Barroso num famoso programa de calouros. Mas o programa que a destacou como apresentadora foi "O Mundo é das Mulheres", exibido no então canal 5 e que contava com a produção de Walter Forster.

Em 14 de julho de 1964, Hebe se casou com o empresário Décio Capuano e interrompeu a carreira artística. No dia 20 de setembro de 1965, nasceu o primeiro e único filho da artista, Marcello Camargo. Logo ela retomou a carreira, com um programa na rádio Excelsior.

No dia 6 de abril de 1966, Hebe estreou na TV Record (Canal 7) o Programa Hebe, que teve como convidado Roberto Carlos. A atração bateu recordes de audiência, chegando a obter 70% dos telespectadores. A fase só não era melhor porque Hebe não conseguia aliar a carreira com o casamento. Em 1971, terminou sua união com o empresário Décio Capuano. Em 1973, conheceu Lélio Ravagnani, com quem viveu até 2000, ano em que Lélio faleceu.

Após uma pausa de quase 10 anos, Hebe retornou à televisão em 1981. Seu programa era exibido nas noites de domingo e posteriormente às sextas-feiras, na TV Bandeirantes. Depois de quatro anos de sucesso, a direção da emissora resolveu inexplicavelmente acabar com a atração.

Em 1985, quando ainda estava na Bandeirantes, recebeu convite do SBT e em novembro do mesmo ano assinou contrato. Sua estréia aconteceu dia 4 de março de 1986. Desde a estréia no SBT, Hebe apresentou: o Programa Hebe, no estilo show, no ar nas noites de segunda-feira, e o "Hebe Por Elas", programa de entrevistas só com mulheres apresentado às terças-feiras. Ela chegou a ter, por curto período, um programa nas tardes de domingo.

Hoje o Programa Hebe vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 22h20, no qual a apresentadora conversa com artistas e personalidades sempre de forma descontraída, mostrando toda sua irreverência e experiência, num estilo inconfundível. Aurora Prado dirigiu o programa até abril de 2002, mês em que a diretora Simone Lopes assumiu a atração.

No rádio, Hebe apresenta atualmente o programa "Hebe & Você", pela Nativa FM, de segunda à sexta, das 11h às 12h. Ela recebe convidados especiais, responde perguntas dos ouvintes, fala sobre sua vida, emite opinião sobre fatos relevantes que marcaram a semana e dá dicas de beleza e saúde, entre outros temas.

A carreira de cantora foi retomada em 1999. Hebe gravou o CD Pra Você, pela Universal-Polygram, com produção de Zé Milton. O show de lançamento, realizado no Palace, alcançou enorme repercussão e originou uma turnê pelas principais capitais do país.

Em agosto de 2001, Hebe lançou Como é grande o meu amor por você - Hebe e convidados. O CD tem participações especiais de Chico Buarque, Caetano Veloso, Zezé di Camargo e Luciano, Simone, Nana Caymmi, Zeca Pagodinho, Ivete Sangalo e Fábio Júnior.

Entre os vários prêmios que a apresentadora recebeu ao longo da carreira, o que mais a deixou emocionada foi ter sido escolhida pelos paulistanos, numa pesquisa realizada 1990, A cara de São Paulo. Em 1994, Hebe recebeu da Câmara Municipal o título de Cidadã Paulistana.

A cantora Hebe

Hebe Camargo
Testemunha (samba-canção, 1952) - J. Piedade e Alfredo Godinho


Título da música: Testemunha / Gênero musical: Samba / Intérprete: Hebe Camargo / Compositores: Godinho, Alfredo - Piedade, J / Acompanhamento Regional / Gravadora Odeon / Número do Álbum 13289 / Data de Gravação 28/05/1952 / Data de Lançamento 07/1952:

Você pode fazer minha vida
mudar de repente
Você pode ser mais para mim
Do que toda essa gente
Essa gente que fala, maltrata
Difama o meu nome
Você é testemunha
Que a eles eu matei a fome

Você pode fazer minha vida
mudar de repente
Você pode ser mais para mim
Do que toda essa gente
Essa gente que fala, maltrata
Difama o meu nome
Você é testemunha
Que a eles eu matei a fome

Você é testemunha dos atos
Que eu pratiquei
Você é testemunha da minha
Inocência, bem sei
Você é minha vida
É minha razão
Tudo enfim
Mas de tanto falar em você
Você pode um dia
Virar contra mim...


Fontes: Hebe/SBT - SBT; MPB Publicações

Encontro em Samarcanda


Reza a lenda que um rico mercador árabe, percorrendo o buliçoso mercado de Bagdá, encontra a Morte e esta o informa que dentro de três dias lhe vai levar o mais querido dos seus servos.

Aflito, o mercador chama o servo, dá-lhe um saco de moedas e ordena-lhe que viaje para Samarcanda, cidade longínqua e cosmopolita, situada na movimentada Rota da Seda, enganando assim os desígnios da Morte.

Dois dias depois, deambulando pela cidade, o mercador encontra de novo a Morte, e esta, surpreendida pergunta-lhe:

- Que estranho! Que fazes aqui?

Atrapalhado, o mercador respondeu:

- Exerço o meu mister. Porque perguntas isso? Ao que a Morte responde:

- Por nada de especial. Apenas fiquei espantada, pois tenho amanhã um encontro com o teu servo em Samarcanda e não te esperava encontrar aqui na cidade.

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Então é isso: ninguém foge ao seu destino. Um dia vai chegar a minha hora, a do caro leitor, de todo mundo: a morte é a única inevitabilidade que conhecemos a partir do dia em que nascemos.

A mais antiga mensagem engarrafada


Enquanto pescava perto das Ilhas Shetland (Escócia) no último dia 12 de abril, Skipper Andrew Leaper apanhou uma garrafa em sua rede. Poluição? Nada disso: era uma mensagem escrita em 1914, confirmada recentemente pelo livro de recordes Guiness Book como a mais antiga já encontrada em uma garrafa. Ela passou 97 anos e 309 dias à deriva.

“Quando puxei as redes de volta, eu vi a boca de uma garrafa saindo por ela e a peguei rápido, antes que caísse de volta no mar”, contou Leaper, em depoimento dado no final de agosto.

A mensagem encontrada não era de um náufrago pedindo por socorro. Na verdade, ela fazia parte de um experimento científico feito em 1914 pelo Conselho de Pescaria da Escócia. Naquele ano, eles lançaram ao mar 1.890 garrafas para mapear as correntes marítimas em torno do país. Dentro de cada uma delas, havia um documento pedindo para que quem encontrasse a garrafa anotasse no papel sua data e localização e o encaminhasse de volta ao diretor do Conselho, em troca de uma pequena recompensa. Até hoje, foram encontradas apenas 315 dessas mensagens.

Em 2006, pescadores que usavam o mesmo barco que Leaper encontraram uma das garrafas, considerada até então a mais antiga. “É como ganhar duas vezes na loteria”, comparou Leaper. Os arredores das Ilhas Shetland são um local de pesca muito popular, o que tornou ainda mais improvável que o mesmo barco “encontrasse” dois objetos raros.

Esperar 97 anos para entregar uma mensagem… E você aí, reclamando que seu SMS levou horas para chegar.

Fonte: LiveScience

Os perigos do açúcar

Robert Lustig é um médico americano da Universidade da Califórnia (San Francisco, EUA), especialista em obesidade. Recentemente, ele tem promovido uma campanha para que haja leis restritivas de consumo de açúcar semelhantes às existentes para o álcool e tabaco, o que limitaria especialmente o acesso das crianças a produtos açucarados. Será que existe motivo para tanta preocupação?

O endocrinologista, que lançou um vídeo no Youtube no qual fala sobre o assunto (que já ultrapassou 2 milhões de visualizações), cita como exemplo uma série de doenças. Ele defende que o número de problemas de saúde como pressão alta, doenças do coração e vícios alimentares eram muito menores há 30 anos, e o responsável pelo salto nos índices foi o açúcar.

Como exemplo, o médico cita diabetes. Em 2011, havia 366 milhões de diabéticos no mundo (o equivalente a 5% da população), mais do que o dobro em 1980. Mais ou menos nessa época, o mundo começou a se preocupar e eliminar a quantidade excessiva de gordura na alimentação. Mas ninguém sabia que alguns lipídios são bons para o organismo: a ordem era cortar o máximo de gordura possível.

De lá para cá, fomos substituindo a gordura por açúcar. No Reino Unido, por exemplo, os índices são alarmantes: desde 1990, o consumo de açúcar cresceu 35%. Entre as crianças, a ingestão de glicose representa 17% do total de calorias diárias. Como é que chegamos a esse ponto?

A resposta do médico americano está nos produtos industrializados. Nos últimos anos, conforme ele explica, todos já sabem que açúcar em excesso pode fazer mal. Por isso, substituímos o açucareiro pelo adoçante, por exemplo, e tentamos cortar o açúcar dos alimentos que nós mesmos preparamos.

O problema é que o “açúcar invisível”, já embutido no alimento que vem da fábrica, atinge uma quantidade cada vez maior de produtos. Se você examinar o rótulo dos produtos que colocou em seu carrinho de supermercado, vai descobrir que existe açúcar em coisas que você nem imaginava.

Muitas pessoas engordam, por exemplo, porque o açúcar é um inibidor natural da leptina, o hormônio através do qual o estômago diz ao corpo que “já está bom, pode parar de comer”. Algo como uma trava natural. Este e outros efeitos nocivos indiretos à saúde por parte do açúcar também são objeto de estudo do endocrinologista americano.

O caminho para a restrição de tais produtos, conforme o próprio Robert Lustig afirma, é complicado. A indústria alimentícia resiste às tentativas de baixar os índices de açúcar nos produtos por que acreditam – provavelmente com razão – que o consumo vai cair significativamente se os alimentos nas formas em que as pessoas estão acostumadas mudarem. A vontade de mudar, dessa forma, deve partir primeiramente do consumidor.

Fonte: Telegraph

Chocólatras são mais magros

Pesquisadores americanos, da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), resolveram verificar o seguinte: será que a imagem do chocolate como doce gostoso que deve ser evitado para quem quer emagrecer é verdadeira? Indícios apontam justamente na direção contrária.

O estudo foi feito com 1.000 participantes, com idades entre 20 e 85 anos. Em média, eles apresentavam Índice de Massa Corporal (IMC) de 28, o que é considerado acima do peso, mas não obesidade. Um homem de 1,80 metros de altura e 90 quilos de peso, por exemplo, tem IMC próximo a 28.

Todos os voluntários tiveram seus hábitos alimentares monitorados, com atenção especial ao consumo de chocolate. Descobriram, a princípio, que pessoas que comiam mais chocolate tendiam também a ingerir mais calorias no geral, incluindo gorduras saturadas, nas refeições regulares. Apesar disso, tendiam a ter menor peso. Mas como isso é possível?

A teoria mais aceita defende que o cacau, especialmente quando encontrado em maior quantidade (alguns chocolates têm alto índice de gordura e menos cacau), ajuda a baixar naturalmente a pressão sanguínea e o colesterol.

Os responsáveis seriam os antioxidantes encontrados no alimento. Estudos paralelos confirmam essa tese, explicando inclusive que alguns tipos de chocolate, tais como o amargo, são mais saudáveis.

Apesar disso, os cientistas garantem que uma dieta de emagrecimento à base de chocolate não deve funcionar. A famosa iguaria não deixa de conter açúcar e gordura, e ainda não há certeza sobre o que seria uma “quantidade moderada” de consumo do chocolate: a maioria das pessoas tende a exagerar, o que anula qualquer efeito de perda de peso.

Fonte: Reuters

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

História de Cosme e Damião

São Cosme e São Damião são dois santos orientais, provavelmente martirizados em Egéia, Cilícia, Ásia Menor, região da atual Turquia, a 27 de setembro de 287, durante a perseguição do imperador Diocleciano (284-305). Historicamente, pouco se sabe sobre a vida destes dois irmãos médicos e, segundo a tradição, gêmeos. Seus restos mortais foram levados para Roma, durante o pontificado de João Félix, e depositados na igreja que tem seus nomes.

Seu culto divulgou-se intensamente pela Europa, principalmente na Itália, Flandres, França, Espanha e Portugal, onde várias igrejas foram construídas sob seu patronato.

Considerados protetores dos cirugiões, eram padroeiros de diversas confrarias, como por exemplo, a Confrérie et College de Saint Côme, fundada em Paris, em 1226, a mais famosa associação médica da Europa e que existiu até a Revolução Francesa. Nas primeiras décadas do século XIX, pagava-se na Universidade de Coimbra a quantia de 480 réis pelo registro do diploma de medicina e 100 réis pelo exame de boticário, valores devidos à Irmandade dos Santos Cosme e Damião.

Estão ligados aos cultos dos deuses da reprodução, fecundação, germinação e moléstias sexuais. No Brasil, estão mais dedicados à defender da fome, das doenças do sexo e dos partos de gêmeos. No sincretismo religioso, os jeje-nagôs os identificaram como os orixás gêmeos sudaneses Ibeiji, que são a divinização do parto duplo. No seu dia oblacional, recebem festas também no candomblé, com ofertas de alimentos e reunião de amigos para danças, comidas e bebidas. Em grego são chamados de anargiros, o que significa sem dinheiro, por nunca receberem dinheiro em troca de seus serviços. Curavam não somente pessoas, mas também animais.

Conta a tradição popular que um dia, São Damião aceitou uma pequena oferta de uma mulher chamada Paládia, a quem havia curado de uma doença. São Cosme recriminou-lhe o gesto, dizendo que não queria ser enterrado junto a ele. Quando os cristãos recolheram seus restos mortais para sepultá-los, um camelo começou a bradar com voz humana, dizendo que enterrassem os dois irmãos juntos, uma vez que Damião recebera a oferta apenas para não humilhar a pobre mulher.

Prece do serviço aos necessitados

"Deus, nosso Pai, São Cosme e São Damião passaram no mundo fazendo o bem, curando as doenças e aliviando o sofrimento de sua gente, dando confiança e esperança aos corações atribulados. Fizeram de seu ofício de médico um serviço ao próximo. Fazei, Senhor, que também nós, inspirados no exemplo de vida de São Cosme e São Damião, sirvamos os nossos semelhantes de modo desinteressado, buscando sempre o seu bem e a sua felicidade. Fazei que lutemos corajosamente pela humanização de uma medicina que coloque o homem - mente e coração, corpo e espírito - no centro de suas preocupações. Que os médicos coloquem em primeiro lugar a vida, o bem de seus pacientes, e não o lucro, a exploração do comércio da morte, visando apenas o dinheiro. Que, a exemplo de Cristo, que veio para servir e não para ser servido, colaborem para que se efetue o direito do povo de ter saúde e viver plenamente." 

Nota: orem com bastante fé, porque atualmente está difícil nossos médicos e os planos de saúde (aqueles que os têm) terem algum resquício de respeito ou compaixão aos necessitados...

Fonte: Jangada Brasil.

Mulher nos pára-choques de caminhão

• Casa onde mulher manda até galo bota ovo
• Mulher é como abelha, ou dá mel ou ferroada
• Frete e mulher se pega com as duas mãos
• Mulher feia e cheque sem fundo, protesto
• Mulher é como índio, se pinta quando quer briga
• Mulher é que nem laranja, a gente descasca e chupa
• Mulher por mais leve que seja é a carga mais pesada
• Mulher e cachaça em todo lugar se acha
• Mulher é como remédio, agita-se antes de usar
• Casei-me com Maria, mas viajo com Mercedes
• Todo broto dá galho
• Em casa que mulher manda, até o galo canta fino
• Se a coroa for boa, o pinhão agüenta
• No dia em que chover mulher, quero uma goteira na minha cama
• Se me ver abraçado com mulher feia, pode apartar que é briga
• Não ame a mulher do próximo quando o próximo está próximo
• Deus salve as mulheres bonitas e as feias quando tiver tempo
• Mulher é como relógio: deu o primeiro defeito nunca mais anda direito
• Mulher deixa o rico sem dinheiro e o pobre sem vergonha
• Se mulher fosse árvore eu queria ser um pica-pau
• Alegria de motorista é ver mulher na pista
• Estrada reta e mulher sem curva só dá sono
• Mulher feia e jumento só o dono procura
• Mulher e cegonha deixa o rico sem dinheiro e o pobre sem-vergonha
• Mulher feia e caju só vai com pitu
• Melhor do que uma mulher só duas
• Vitamina de motorista é carinho de mulher
• Vivo todo arranhado mas não largo minha gata
• Riqueza de homem pobre é carinho de mulher sincera
• A única mulher que andou na linha o trem matou
• Artigo nacional o melhor é mulher
• Mulher feia só carrega meu dinheiro se roubar
• Mulher é como parafuso: precisa sempre de um aperto
• Mulher sem ciúmes é flor sem perfume
• Se o diabo entendesse de mulher não tinha rabo nem chifres
• Quem gosta de mulher feia é salão de beleza
• Mulher feia e frete barato eu não carrego
• Dou tudo que minha mulher pede e não é mole
• Se mulher fosse dinheiro havia muita nota falsa
• É muito mais fácil fazer uma menina do que consertar uma mulher
• É mais fácil galinha ter dente do que mulher ser sincera
• Mulher e caminhão é aquela confusão
• Mulher é como alção de caixão: um larga e outro põe a mão
• Coração de mulher é igual a lotação; sempre cabe mais um
• A mulher nasce sorrindo, vive fingindo e morre mentindo
• Cachaça, mulher e bolacha em toda parte se acha
• O perfume preferido pelas mulheres é a gasolina azul
• Bilhete de loteria e mulher não adianta escolher
• Mulher é como parafuso, que tem cabeça mas não pensa
• Pode a água virar pó, mas não há mulher que se contente com um homem só
• Mulher bonita não foi feita para um homem só
• A mulher é como bife, quanto mais apanha mais macia fica
• Se tens segredos, não contes às mulheres
• Confiei em mulher, veja meu fim
• É só as gulosas que se me chama de pão-duro
• Mulher bonita na beira da estrada é como música de carnaval, fácil de ser cantada
• Dinheiro e mulher bonita é quem governa o mundo
• Mulher é como gravata que só se ama uma de cada vez
• Mulher e caminhão só o dono bota a mão
• Mulher feia e morcego só saem à noite
• Beijo de mulher casada tem gosto de chumbo
• Mulher é como lona de freio, só é boa encostada
• Mulher é árvore: só dá galho
• Mulher é como toalha, quanto mais enxuta melhor
• Mulher é como lata de sardinha, se abrir leva
• Você prefere duas mulheres ou uma mulher e ¼?
• Mulher bonita e dinheiro só vejo na mão dos outros
• A mulher é capaz de tudo, e o homem do resto
• Duas coisas gostosas: uma embreagem macia e uma mulher carinhosa
• A moça casa com o pão pensando no salame
• No mundo tenho três paixões: festa de carreteiro, mulher e um caminhão
• Mulher é como horóscopo. Não dá certo mas sempre se dá uma olhadinha
• Mulher da estrada e freio de mão só na emergência
• Marido de mulher feia só acorda assustado
• Tentei enganar o diabo, ele nem percebeu; fui enganar mulher, o enganado fui eu
• Estepe e mulher é sempre bom ter de reserva
• Farol alto na cara é como mulher gritando no ouvido
• Mulher é como chiclete, quanto mais mexe mais dá bola
• Agora, que sou rico, não corro atrás das mulheres, corro na frente
• Mulher chora na saída e caminhão velho na subida
• A mulher solta o rabo e o marido leva chifre
• Se Deus fez coisa melhor do que a mulher ficou pra ele
• Mulher é igual esquina, dobro todas
• Cada estrada tem seu barranco e cada mulher seu encanto
• Mulher feia vale por duas porque o marido sempre tem outra
• Estrada é como mulher, quanto melhor mais perigosa
• Não sou ladrão nem bandido, mas por mulher sou perdido
• Caminhão sem freio é como mulher desquitada
• Mulher é como música que só faz sucesso quando é nova
• Mulher e parafuso só gostam do arrocho
• Mulher é como dinheiro, um larga e outro pega
• Velho que casa com mulher nova compra jornal para os outros lerem
• Mulher é como café, se esfriar perde o gosto
• Mulher é como fotografia que só se revela no escuro
• O capital da mulher está na beleza, e a beleza do homem está no capital
• Mulher é como pipoca, dá seus pulinhos e cai na boca do povo
• Coroa de mini saia é vitrina de varizes
• Mulher é como caju que se aproveita até o caroço
• Derrapagem só em curva de mulher
• Para mulher eu paro, pra homem eu disparo
• Carona só de saia justa
• Só vejo as tuas curvas, morena
• Entre a loura e a morena eu prefiro as duas
• Ferradura de mulher se não se engraxar emperra
• Gostar de mulher é herança de meu pai
• Amar mulher casada é fazer contrato com a morte
• Conquistar uma mulher é fácil, o difícil é livrar-se dela
• Cerveja só gelada e mulher só quente
• Brahma só gelada e mulher só natural

Fonte: Jangada Brasil - (Reunidas por MAIOR, Mário Souto. Folclore quase sempre.)

Varizes: causas e tratamento

O comum problema das varizes, veias dilatadas das pernas e pés, atingem 70% das pessoas com até 70 anos e, além de prejuízos estéticos, podem causar dor, desconforto, inchaço e demandar cirurgia. Por isso, fique atento aos sinais na pele e aprenda a cuidar deste quadro.
 

O que é?

As varizes são aquelas veias que se dilatam e deixam de ser retas, ficando tortas e saltadas na pele. Segundo o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Angeologia e de Cirurgia Vascular, Dr. Celso Bregalda Neves, “varizes são veias que nós vemos”. Ele destaca que o que é popularmente chamado de “varizes internas” não existe, as veias comprometidas que ficam mais profundas nos músculos são tratadas como outra condição venosa chamada de doença das veias profundas.

Os vasinhos se diferenciam das varizes apenas em calibre e posição, já que ficam na camada mais superficial da pele e tem 1mm de diâmetro, enquanto as varizes apresentam 3mm. As causas e os tratamentos também são bem similares.

Conheça as causas

O principal fator é a predisposição familiar, ou seja, a doença é passada de geração em geração, caso pais, avós e tios apresentem os mesmo sintomas.

Em seguida, as mulheres são as mais prejudicadas. Segundo o Dr. Celso Bregalda, são registrados entre 2,5 e 3 casos de mulher com varizes para cada homem com a doença. O motivo são os hormônios femininos que diminuem a força das paredes das veias, deixando os vasos mais fracos. Por isso, reposição hormonal e métodos anticoncepcionais podem ajudar com que as varizes apareçam antes da hora. Pela mesma razão, durante a gravidez, as chances também crescem e, aumentam a cada nova gestação.

A idade é outro fator de risco. Varizes não são nada comuns em bebês e normalmente começam a aparecer na puberdade, quando os homens esticam no tamanho e, as mulheres, recebem maior carga de hormônio. Além disso, o colágeno das veias começa a diminuir com a idade, por isso elas tendem a dilatar mais facilmente.

Além destes fatores naturais, hábitos incorretos também são grandes motivos. Ficar muito tempo na mesma posição, seja em pé ou sentado, prejudica a circulação do sangue nos membros inferiores.

Além da obesidade e sedentarismo, a longo prazo, pessoas com intestino preguiçoso, que por vários anos, fazem força para evacuar acabam pressionando as veias nas pernas, aumentando as chances das varizes aparecerem.

Salto alto, piora?

“Existe um certo conflito na literatura médica sobre o uso do salto alto”, comentou o Dr. Celso Bregalda . Ele explica que por causa do salto alto, o sangue pode ficar mais facilmente preso na região da panturrilha pela dificuldade que a posição da babata da perna causa. No entanto, o pé reto também exige mais esforço dos músculos para bombearem o sangue de volta ao coração. “O ideal é um saltinho pequeno, com um ou dois centímetros, para que a perna fique em posição confortável”, explicou.

“A panturrilha é o coração da perna”. Cuide bem dela!

O Dr. Celso Bregalda explica que, depois de bombeado, o sangue precisa voltar para o coração e, para isso, depende da panturrilha. “É preciso fazer o ciclo completo da movimentação do sangue e, quando as veias das pernas estão comprimidas e os membros parados, o sangue fica represado nas batatas das pernas, o que prejudica a circulação e, entre outros fatores, causa varizes. A panturrilha é o coração da perna”, explicou.

Por isso, durante o período de trabalho, é preciso ter cuidados com os hábitos. Para quem fica o dia todo sentado, por exemplo, os males serão maiores do que para um carteiro que, apesar de ficar em pé boa parte do tempo, ele apresenta menos problemas já que está se movimentando e não parado na mesma posição. “O importante é o movimento, não a posição”, explica o Dr. Celso Bregalda.

Como melhorar a circulação do sangue nas pernas

Levantar a cada uma ou duas horas para movimentar os músculos é a melhor alternativa. Mas fazer exercícios com as pernas, mesmo sentado, também ajuda. Uma das dicas é levantar e abaixar os pés, como se estivesse acelerando um carro, por cinco vezes a cada meia hora.

Outra maneira, menos agradável e menos estética, é o uso das meias elásticas de compressão graduada. Elas fazem pressão nos pés e tornozelo ajudando o sangue a subir em direção ao coração. Além do clássico tamanho 3x4, que vai até abaixo do joelho, há ainda a 7x8, até a coxa e a meia-calça convencional.

Atualmente, as marcas investem em cores como preto, branco e com brilho para sair do bege. Tecidos mais leves também têm sido experimentados para diminuir o desconforto. “Além de não ser muito estético, no calor também esquenta, mas é muito recomendado o uso da meia”, informou o Dr. Celso Bregalda.

Como tratar?

Os vasinhos – manchinhas nas pernas que parecem riscos de caneta - podem ser  tratados com aplicação, nas quais substâncias são injetadas com agulha e causam a inflamação da veia, sendo depois absorvida pelo organismo. O laser também é outra opção, procedimento no qual o sangue da veia é esquentado até queimar o vaso. No entanto, ao contrário do que se pensa, lazer dói tanto quanto as aplicações com agulha e, cada nova emissão de luz, dá a sensação de uma picada de agulha.

No caso das varizes, o método mais comum é a retirada das veias dilatadas com procedimento cirúrgico. “Este método ainda tem o melhor custo benefício estético”, informou o Dr. Celso Bregalda.

A aplicação de espumas segue o mesmo princípio da aplicação dos vasinhos. No entanto, uma desvantagem é a possibilidade de ficar manchas na pele, já que como a extensão da veia danificada é extensa, pode acontecer de o corpo não conseguir absorvê-la por completo.

Ao contrário do laser nos vasinhos (que é um disparo), no caso das varizes, é injetado uma fibra que vai queimando as veias internamente. A desvantagem também é a possibilidade de ficarem manchas.

Há também o método da radiofrequência, um instrumento que esquenta a ponta e queima a veia por dentro da pele, diminuindo a extensão e podendo eliminar o vaso comprometido.

Saiba como escolher o exercício perfeito para evitar e tratar as varizes
Todos os tipos de atividades físicas são benéficas, no entanto, para ter melhores resultados no tratamento e prevenção das varizes é preciso apenas ter atenção aos resultados e escolher a melhor opção.

Segundo a Dra. Tais Tinucci, nefrologista e professora na Escola de Educação Física e Esporte da USP, devem ser priorizados os exercícios aeróbicos e evitados aqueles que precisam de grande explosão muscular. “É comprovado que o exercício aeróbico como caminhada, bicicleta e natação, tem aspecto preventivo e de melhora das varizes porque melhora a função da panturrilha”, explicou.

“Mas os exercícios de força que aumentam a pressão dentro da cavidade abdominal e exigem prender a respiração podem ter um caráter de piora para quem tem predisposição ao problema”, informou a Dra. Tais. Segundo ela, levantamento de peso e musculação, por exemplo, não são totalmente contraindicados, mas podem atrapalhar o quadro.

Fique atento às complicações

As varizes mais simples e fáceis de serem tratadas são os vasinhos. Com a complicação da situação das veias, pode haver inchaço das pernas e pés, dor e desconforto. Caso esta situação se prolongue por muitos anos, pode aparecer manchas na pele, chamadas de dermatite ocre e que acontece entre 2% e 3% dos pacientes.

Em seguida, a forma mais grave de varizes é quando surgem úlceras, que são feridas na pele. Comum em pessoas de idade mais avançada, este tipo demanda um tratamento mais difícil para eliminar a dor e as possíveis infecções.

Como prevenir

A melhor maneira de prevenir os vasinhos e varizes é adotar um estilo de vida saudável. Evitar o excesso de peso, fazer exercício aeróbico com frequência , ter uma alimentação balanceada para evitar a síndrome do intestino preguiçoso, manter a hidratação e usar a meia elástica.

“Não existe remédio para evitar o surgimento das varizes. Existem apenas remédios que melhoram os sintomas, como inchaço, dor e cãibra, que podem ser usados via oral ou em cremes, e são receitados em situações bem especificas”, comentou o Dr. Celso Bregalda.

Fonte: Terra / Texto: Aline Lacerda

O primeiro dentista da história

Dente coberto por cera na parte amarela
Dente de 6,5 mil anos com cera de abelha pode ser 1º vestígio de dentista. Um osso de mandíbula com coroa foi achado na Eslovênia, no Leste Europeu. Esse material pode ter servido para diminuir a dor e sensibilidade de rachadura.

Um dente de 6,5 mil anos de idade encontrado na Eslovênia, no Leste Europeu, pode ser o vestígio mais antigo da existência de um dentista, aponta um novo estudo italiano publicado na revista científica "PLoS One". Isso porque a coroa continha um preenchimento de cera de abelha que pode ter sido aplicado para diminuir a dor e a sensibilidade da pessoa.

Os pesquisadores, liderados por Federico Bernardini e Tuniz Claudio, do Centro Internacional Abdus Salam de Física Teórica, analisaram um osso de mandíbula que incluía um dente humano.

Trabalhando em conjunto com o laboratório de física Sincrotrone Trieste e outras instituições, a equipe concluiu que a cera foi aplicada na época da morte do indivíduo, mas não é possível saber se foi antes ou depois.

Se o material foi colocado antes, provavelmente se destinou a reduzir o desconforto provocado por uma rachadura vertical nas camadas de esmalte (externa) e dentina (mais interna).

Segundo Tuniz, o desgaste severo do dente ocorreu possivelmente por um uso em atividades não alimentares, como a tecelagem, normalmente feita por mulheres do período Neolítico - entre 10 mil a.C. e 3 mil anos a.C.

Evidências odontológicas na pré-históra são escassas, por isso esse novo objeto pode ajudar a fornecer informações sobre os primeiros "consultórios" dentários. A descoberta, de acordo com Bernardini, pode ser a evidência mais antiga de odontologia e terapia paliativa dental em toda a Europa.

Fonte: G1

Garrincha, o orgasmo da galera

Quando o homem chegava com a bola, os adversários olhavam seus pés e olhos. Não adiantava nada. Ele ia passar por todos, sempre...

A revelação

O juiz apita o início do jogo. Didi imediatamente lança Garrincha. O lateral russo Kuznetsov chega para a marcação. Mané faz que vai, não vai, foi. Kuznetsov cai. Segundos depois, bola de novo com o Brasil. De novo com Garrincha. Agora, além do lateral-direito, os russos marcam Mané com os zagueiros Voinov e Krijevski. Garrincha faz que vai, não vai, foi. E mete uma bomba no poste do goleiro Yashin. Bola para fora, tiro de meta mal batido, bola para Mané, trave de novo.

Enquanto Garrincha desnorteia toda a defesa soviética, Didi lança Vavá que marca o primeiro gol. O cronômetro registra três minutos. "Foram os três minutos mais fantásticos da história do futebol e a mais assombrosa aparição de um ponta-direita", escreveu o cronista francês Gabriel Hannot. Naquela tarde sueca, no Estádio Nya Ullevi, o Brasil venceria o tão decantado "futebol científico" da URSS por dois a zero e passaria às quartas-de-final na Copa de 1958. Mas, mais importante do que o placar, seria a descoberta de Garrincha.

Não foi apenas o mundo que descobriu Mané. O próprio Brasil não sabia direito que tinha na sua Seleção o maior ponta-direita de todos os tempos. Na comissão técnica havia muitas reservas quanto à capacidade de Garrincha. Alguns fatos contribuíam para isso. O primeiro foi a péssima avaliação nos testes psicotécnicos promovidos pelo Dr. João Carvalhaes, o psicólogo da Seleção. Garrincha tinha feito 38 pontos de 123 possíveis, o que o colocava quase como débil mental.


O maior problema, entretanto, residia na sua fama de indisciplinado taticamente e fominha. Fama que pareceu confirmada num jogo preparatório contra a Fiorentina, da Itália, uma semana antes do Mundial. O Brasil ganhou de 4 a 0, num jogo em que Garrincha protagonizou um lance genial. Depois de driblar o lateral e o goleiro, Mané ficou com o gol livre para marcar. Mas esperou a volta do zagueiro Robotti para dar mais um drible. Com a finta, o italiano deu com a cara na trave e Garrincha empurrou para o gol. Em vez de demonstração de virtuosismo, o drible extra foi interpretado como irresponsabilidade pela comissão técnica e Mané começou a Copa no banco. Não tivesse entrado contra a URSS, talvez jamais tivesse se revelado.

As oportunidades, aliás, nunca se apresentaram muito fáceis para aquele menino nascido no pobre vilarejo de Pau Grande, interior do Rio de Janeiro, em 28 de outubro de 1933. Seu nome de batismo era Manoel dos Santos, embora sempre assinasse um Francisco no meio. Habilidoso nos times amadores em que jogava, Garrincha até tentou treinar no Vasco, Fluminense e São Cristóvão, mas sempre desistia quando via aquele mundaréu de gente nas peneiras. Só mesmo depois de se casar é que se viu obrigado a tentar ganhar algo mais com o futebol. Garrincha já tinha 19 anos.


Os Joões

"As coisas estão tão ruins que agora até aleijado vem treinar no Botafogo", disseram alguns torcedores quando viram aquele rapaz de pernas tortas na peneira. Quando os jogadores souberam que o garoto tinha sido trazido por Arati, sujeito de jogo duro, pensaram: "Mais um que veio para dar botinada". No final, Garrincha se apresentou muito bem no aspirantes e foi treinar entre os profissionais. "Bem, agora ele não vai ter chance. O lateral-esquerdo é o Nilton Santos". Na primeira bola, entretanto, Garrincha meteu no meio das pernas do lateral da Seleção. Nilton na hora foi falar com o técnico Gentil Cardoso para contratar o rapaz. "Imaginou ele no time adversário? Nunca mais eu ia poder dormir direito", lembra o primeiro "João".

A partir de então quem perdeu noites de sono foram os laterais-esquerdos dos outros clubes, aos quais Garrincha insistia em chamar de Joões. Não por desrespeito, mas porque Mané era um simples que não conhecia os nomes dos jogadores e, muitas vezes, das esquadras adversárias. Para ele, a Inglaterra, por exemplo, era "aquele time com a camisa igual à do São Cristóvão".

Suas vítimas históricas foram Altair, do Fluminense, Coronel, do Vasco, e Jordan, do Flamengo. O rubro-negro, aliás, passou à história como o melhor marcador de Garrincha. Também histórica era a lealdade com que tentava parar o botafoguense. "Eu não conseguia dormir antes do jogo, mas ficava com a consciência tranquila depois"’, lembra o lateral. O mesmo não podiam dizer os outros jogadores. Garrincha era caçado em campo. Derrubado, não esboçava contrariedade, apenas se levantava e voltava a jogar. Era um passarinho.

Certa vez, o zagueiro Pinheiro, do Fluminense, se machucou e a bola sobrou livre para Mané. Em vez de partir para o gol, Garrincha jogou a pelota para fora permitindo o atendimento do adversário. Foi a primeira vez que isto aconteceu num campo de futebol. Hoje, todo mundo joga a bola para a lateral quando tem um jogador contundido, sem saber que esta é uma invenção de Garrincha.

Foi também com Mané que surgiu a expressão "fazer a fila". É que o técnico Flávio Costa, do Vasco, colocava a defesa em linha, um dando cobertura para o outro para tentar neutralizar Garrincha. De nada adiantava. Mané passava pelo primeiro, pelo segundo, pelo terceiro, enfim, "fazia a fila".

O "olé" é outra expressão que nasceu com ele. Garrincha excursionava pelo México quando o Botafogo enfrentou o River Plate, da Argentina. Toda vez que Mané driblava o lateral Vairo, que jogava na Seleção Argentina, os mexicanos gritavam "olé" para aquela autêntica tourada. Quando o Botafogo voltou ao Brasil, trouxe junto o "olé". Onde quer que se apresentasse, Mané justificava a fama de Alegria do Povo.



Para entender

A capacidade de Garrincha repetir com sucesso sempre a mesma jogada (balançar o corpo para a esquerda e sair pela direita) intrigava o mundo. Se todos sabiam para onde ele ia sair, por que ninguém conseguia marcá-lo? Uma das explicações mais correntes diz respeito às pernas de Mané.    

A direita era torta para o lado de fora e a esquerda, torta para dentro. Além disso, uma era 6 cm maior que a outra. Por isso, seu corpo ficava inclinado para o lado direito. Isto permitiria que disparasse sempre na frente do adversário.

Já o cronista esportivo Mário Filho preferia explicar Garrincha não pela anatomia, mas pelo fato de o jogador ter sido um caçador inveterado na infância. Acompanhe o raciocínio: "Só se compreende Garrincha identificando-o com o caçador. Ou melhor, com a caça. Foram os passarinhos, as pacas, os gambás que lhe ensinaram o melhor dele em futebol. As pacas, os gambás, ficavam olhando para ele, para sentir-lhe o menor movimento. Quantas vezes o bicho o driblara e o jogara no chão, de pernas para o ar? Garrincha, diante de um marcador, se sentia como uma paca, um gambá. Não olhava para os olhos do marcador: olhava para as pernas dele. E de repente fingia que ia. Jogava o corpo para um lado, anunciando o drible. Não ia, só ia quando o marcador descambava o corpo para o lado que ele queria. Então enveredava pelo outro. Era queda na certa."

Rei da Copa de 1962

Se a estréia de Garrincha nas Copas, em 1958, foi arrasadora, o mundo não imaginava o que ele iria aprontar na seguinte. A Seleção chegou ao Chile, em 1962, um pouco mais velha, mas contando com Garrincha e Pelé no apogeu. Pelé principalmente, que já ostentava o título de Rei do futebol. Só que na segunda partida, o camisa 10 sofre uma distensão na virilha e fica fora do Mundial.

Ninguém da Seleção fala nada, mas todos os olhos se voltam para o camisa 7. Queriam o impossível: que Mané jogasse por ele e por Pelé. O impossível. E Mané fez o impossível. Comandou a Seleção na campanha vitoriosa do bicampeonato: marcou gols de cabeça, perna esquerda, falta, desnorteou os adversários com seu drible manjado. O técnico Aimoré Moreira até que tentou manter Garrincha na ponta-direita, mas Mané jogou por todo o campo, para sorte do Brasil.

Na terceira partida contra a todo-poderosa Espanha, o Brasil parecia perdido quando Garrincha driblou dois adversários e deu o gol da vitória para Amarildo. No jogo seguinte contra a Inglaterra, fez gol até de cabeça. Contra o Chile, o dono da casa, arrebentou, mas acabou expulso depois de revidar uma agressão com um desmoralizante chute nos fundilhos do jogador chileno. Para contar com Mané na partida decisiva, o Brasil mobilizou até o presidente da República. Garrincha entrou, mas, com um febrão, só serviu para preocupar terrivelmente os tchecos enquanto os outros craques brasileiros garantiam a vitória por 3 a 1. Por tudo, foi coroado o Rei da Copa de 1962.

Infelizmente, quando seu futebol se acabou, o mundo se esqueceu de cuidar de Mané. Então, passou a beber e correr em busca do tempo perdido. Morreu em 1983, minado pelo álcool.

Fonte: Revista Placar - 100 Anos de Futebol

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Lauren Bacall

Lauren Bacall (Betty Joan Perske), atriz de cinema, teatro e televisão, nasceu em Nova Iorque, EUA, em 16 de setembro de 1924. Conhecida por sua voz rouca e aparência sensual, ela tornou-se um ícone da moda e um modelo para a mulher moderna. Hoje ela é considerada uma atriz lendária, em parte devido a sua longevidade como atriz.

Filha única de um casal de judeus, William Perske (um parente do ex-primeiro-ministro de Israel Shimon Peres, nascido na Polônia numa área que hoje faz parte da Bielorrússia) e Natalie Weinstein Bacal (que nasceu na Romênia com antepassados alemães). Seu pai era vendedor e sua mãe, secretária. Divorciaram-se quando ela tinha seis anos de idade.

Como resultado, a menina não mais viu seu pai e, por isso, formou uma forte ligação com sua mãe, a quem levou consigo para a Califórnia quando veio a se tornar uma estrela do cinema.

Bacall estudou dança durante treze anos. Ela então teve aulas de interpretação na Academia Americana de Artes Dramáticas. Durante esse tempo, tornou-se atendente de teatro, e trabalhou como modelo de moda.

Como Betty Bacall, fez sua estreia como atriz na Broadway em 1942, na peça "Johnny Two By Four". Naquela época seu ídolo era Bette Davis. De acordo com sua autobiografia, ela teve a oportunidade de se encontrar com Bette Davis em seu hotel. Anos depois, Davis visitaria o camarim de Bacall para felicitá-la por sua performance como Margo Channing em "Applause", um musical baseado na performance de Davis em "A Malvada" (1950).

Começou a carreira de modelo em tempo parcial. Isso foi quando, pela primeira vez, teve experiência com o anti-semitismo. Mais tarde, ela foi para Hollywood, e o diretor Howard Hawks teria feito comentários anti-semíticos. Isto a deixou preocupada em revelar sua identidade e ela jamais deixou que Hawks soubesse que ela era judia.

Bacall havia projetado uma carreira no palco para si mesma, mas por puro acaso entrou no mundo do cinema. A mulher de Howard Hawks, Slim Keith, notou Bacall numa capa da revista Harper's Bazaar, mostrou a foto ao marido, e este fez um telefonema para Nova York a fim de trazê-la para Hollywood para um teste. Hawks teria usado o apelido "Slim" para a personagem de Bacall no seu primeiro filme.

Não gostando do nome Betty, Hawks trocou o nome dela para Lauren. Ele fez vários testes com ela e então a escalou para seu projeto seguinte "Uma Aventura na Martinica" (1944). Ela ficava nervosa na frente da câmera, então Hawks sugeriu que ela inclinasse sua cabeça e puxasse seu cabelo para um dos lados do seu rosto. Ela pressionou seu queixo contra o peito, e então dirigiu os olhos para cima de modo a poder olhar para a câmera. Esse efeito veio a deixá-la conhecida como The Look, a marca registrada de Bacall.


Ela encontrou Humphrey Bogart nos estúdios de filmagem de "Uma Aventura na Martinica", que na época era casado com Mayo Methot. Passaram a se relacionar dentro do set das filmagens; dentro de algumas semanas, eles começaram a se encontrar fora dos estúdios. Depois do divórcio de Bogart, casaram-se e tiveram filhos. O filme levou-a a um estrelato instantâneo. Sua participação foi mais tarde considerada uma das mais impactantes estreias na história do cinema.

Então com 20 anos, Bacall ganhou manchetes nos jornais do mundo inteiro. Quando da visita ao National Press Club em Washington, D.C. em 10 de fevereiro de 1945, seu assessor de imprensa (Charlie Enfield, chefe da publicidade da Warner Brothers) pediu para ela se sentar no piano que estava sendo tocado pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Harry Truman. As fotos do incidente causaram um escândalo.

Depois de "Uma Aventura na Martinica", Bacall apareceu com Bogart no suspense "À Beira do Abismo" (1946), no thriller "Dark Passage" (1947), e no suspense "Paixões em Fúria" (1948).

Por sua participação em "O Espelho tem Duas Faces", foi indicada para o Oscar de melhor atriz (coadjuvante/secundária), em 1996, e recebeu o Globo de Ouro por este trabalho.

Filmografia

To Have and Have Not (1944)
Confidential Agent (1945)
The Big Sleep (1946)
Dark Passage (1947)
Key Largo (1948)
Young Man with a Horn (1950)
Bright Leaf (1950)
How to Marry a Millionaire (1953)
Woman's World (1954)
The Cobweb (1955)
Blood Alley (1955)
Written on the Wind (1956)
Designing Woman (1957)
The Gift of Love (1958)
North West Frontier (1959)
Shock Treatment (1964)
Sex and the Single Girl (1964)
Harper (1966)
Murder on the Orient Express (1974)
The Shootist (1976)
The Fan (1981)
Health (1982)
Appointment with Death (1988)
Mr. North (1988)
Misery (1990)
A Star for Two (1991)
All I Want for Christmas (1991)
A Foreign Field (1993)
Pret-à-Porter (1994)
The Mirror Has Two Faces (1996)
My Fellow Americans (1996)
Day and Night (1997)
Diamonds (1999)
The Venice Project (1999)
Presence of Mind (1999)
The Limit (2003)
Dogville (2003)
Birth (2004)
Manderlay (2005)
These Foolish Things (2006)

Fonte: Wikipédia.

Velório de loiras

Estava de passagem por uma capela moderníssima toda em cor de rosas, quando percebi que uma pessoa havia morrido.

Fiquei curioso para saber como eram os velórios naquela capelinha.

Ao chegar, vi milhões de bouquês de flores - das mais variadas das mais sofisticadas às mais kits - e notei que no caixão estava a morta inteiramente nua, loiríssima, e ao lado um grande pote cheio de creme muitíssimo perfumado, do qual cada uma das presentes - também loirézimas reluzentes - pegava um pouquinho e passava na defunta.

Surpreendido pela cena, coisa inusitada, aproximei-me de uma das mulheres e perguntei:

— Desculpe-me a ignorância, mas porque estão passando creme na defunta? É tradição aqui?

A moça respondeu:

— Não! É inédito! Nunca fizemos isso. Ela é que pediu para ser cremada!!  

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O sujeito morreu e, como convém a todo defunto que se preza, ele foi posto dentro do recipiente adequado: o caixão. O velório já ia começar, quando o agente funerário chamou a viúva assim pra um lado e falou que havia um problema. E o agente explicou meio sem jeito:

— É o instrumento do doutor. Não tem jeito dele ficar abaixado. A gente abaixa ele, bota as flores em cima, mas daí a pouco ele levanta outra vez. O que é que a gente faz?

A viúva pensou um pouco e disse:

— Corta e enfia nele.

— O quê? — espantou-se o agente funerário.

— É isso que o senhor ouviu: corta e enfia nele.

O agente tentou argumentar, que isso não se faz, pediu a ela outra solução, mas não teve acordo:

— Corta e enfia nele — disse a viúva com muita determinação.

E assim foi feito. Quando o caixão foi levado para a sala do velório, a viúva chegou bem perto do defunto marido e viu uma lágrima escorrendo do olho dele. Ela chegou bem juntinho do ouvido dele e sussurrou:

— Dói não, né?

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Uma loira estava preocupada pois achava que seu marido estava tendo um caso.

Um dia ela volta para casa mais cedo e encontra seu marido na cama com uma ruiva espetacular. Ela saca uma arma e aponta para a própria cabeça.

O marido pula da cama, e interrompe:

— Não querida, não faça isso...

Aos berros a loira responde:

— Calado, você é o próximo!


Fonte: Internet

sábado, 22 de setembro de 2012

HIV na Turma da Mônica

Maurício de Sousa lançou neste mês seu primeiro gibi com personagens que têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Por meio de Igor e Vitória, o criador da Turma da Mônica vai abordar questões como forma de contágio, o que é o vírus, como viver com crianças soropositivas e o impacto social da síndrome.

A ideia dos personagens foi da ONG Amigos da Vida, que atua na prevenção e combate ao HIV/aids. Christiano Ramos, presidente da ONG, diz que o trabalho resolver um problema existente nas mídias voltadas para crianças. “ O Maurício tem uma linguagem bem acessível, bem leve. Ele vem fazer um papel inédito, que é trabalhar a aids com muita leveza, tranquilidade e naturalidade para as crianças”, disse.

Não é a primeira vez que o autor utiliza personagens de seus quadrinhos para levar informação e conscientizar seus leitores. Humberto, que é mudo, Dorinha, que não enxerga, e Luca, que não anda, mostraram que crianças com restrições físicas são crianças normais e devem ser tratadas como tal.

“Vamos usar a credibilidade da Turma da Mônica e nossa técnica de comunicação para espantar esse preconceito, principalmente do adulto, que muitas vezes sugerem medo à criançada. Vamos mostrar que a criança pode ter uma vida normal, com a pequena diferença de ter de tomar remédio a tal hora e, caso venha a se ferir, tem que ter alguém cuidando do ferimento. Fora isso, é uma vida normal”, diz Maurício.

O autor diz que Igor e Vitória podem vir a fazer parte do elenco permanente da Turma da Mônica, não necessariamente citando o fato de eles serem soropositivos. Ele explica que o gibi é também voltado para os pais. “É uma revista única no mundo. E também é voltada para os pais. Criança não tem preconceito, são os pais que inoculam”, diz.

Cláudia Renata, que é professora, levou seus filhos Maria Teresa e Lourenço para o lançamento. Ela diz que os filhos, antes de lerem o gibi, perguntaram quem eram aqueles novos amiguinhos. Para Lourenço, de 5 anos, são crianças normais. “Eles têm uma doença e têm que tomar um remédio. Só isso.”

No gibi, Igor e Vitória, que aparecem ao lado dos personagens da Turma da Mônica, têm habilidades com esportes e levam uma vida saudável. A professora na história é quem explica que eles precisam tomar alguns remédios e que, no caso de se machucarem, um adulto deve ser chamado para tomar os cuidados adequados.

São 30 mil exemplares do gibi, que serão distribuídos gratuitamente nas brinquedotecas do Distrito Federal, na pediatria dos hospitais da Rede Amil (um dos patrocinadores do projeto) e nos hospitais públicos do governo do Distrito Federal.

O objetivo da ONG Amigos da Vida é que em 2012 as histórias de Igor e Vitória cheguem também a São Paulo, ao Rio de Janeiro, a Porto Alegre, a Curitiba, a Salvador e ao Recife.

Fonte: Agência Brasil

Novas ossadas pré-históricas em Laguna

Equipe de arqueólogos da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) localizaram 13 ossadas pré-históricas no sítio arqueológico em Cabeçudas, município catarinense de Laguna. Este foi o resultado de duas semanas de escavações e a expectativa é de que, nos próximos dias, novos achados sejam localizados. Só nesta manhã (19/09/2012) dois novos esqueletos surgiram das escavações.

O que chamou a atenção dos pesquisadores é a grande quantidade de ocre recobrindo as ossadas, evidência que determina um cuidadoso preparo do corpo por estes grupos humanos, conhecidos como sambaquieiros, caracterizando um padrão de sepultamento utilizado por grupos do litoral.

"Esse mineral já havia sido detectado em ossadas encontradas há algum tempo, mas o que estamos vendo nessas novas descobertas é uma quantidade muito grande", afirma a arqueóloga Deisi Scunderlick Eloy de Farias, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia (Grupep-Arqueologia) da Unisul e do projeto.

O sítio arqueológico Cabeçudas é conhecido e estudado desde o século 19. Com dois hectares de extensão, cerca de 300 esqueletos já foram retirados dali, constituindo-se assim na maior coleção de peças arqueológicas localizadas em um só sítio arqueológico do país. No momento, além do Grupep-Arqueologia da Unisul, também arqueólogos da USP e da Universidade Federal do Rio de Janeiro pesquisam ali. Cada uma dessas equipes está em um local diferente do sítio.


As escavações a cargo do Grupep-Arqueologia são exatamente no local que será impactado com a construção do pilar de uma ponte, prevista nas obras de duplicação da BR-101. De acordo com a legislação atual, toda e qualquer obra que impacte o meio ambiente precisa ser acompanhada por arqueólogos para evitar que eventuais sítios arqueológicos sejam danificados. Quando alguma evidência é localizada, a indicação é que elas sejam retiradas do local e preservadas.

Vale ressaltar que a pesquisa não atrapalhará o andamento da obra, pois este procedimento estava previsto desde o início da duplicação da rodovia e contemplado no cronograma de execução.

Fonte: Portal Sul Notícias.

Minha querida sogrinha

A queixa 

- Então você viu um homem batendo na sua sogra e nem ajudou?
- É verdade seu delegado, eu não ajudei não.
- E por quê não?
- Porque era muita covardia dois homens batendo numa velha!

Bom genro

A sogra já não agüentava mais o genro e grita:
- Vá pro inferno!
- Como você é ingrata! Mandar logo eu pro inferno... um homem que todos os dias pede ao bom Deus que te leve logo pro céu...

O enterro da sogra

- Ó Zé. Você está muito triste. O que aconteceu?
- Acabei de enterrar a minha sogra!
- E por quê você está todo sujo de terra?
- É que ela não queria!

Por um melão

O sujeito entrou na quitanda e pediu dois melões.
- O senhor quer verde ou maduro? Perguntou o atendente.
- Tanto faz! Não são para mim!
- Posso saber para quem são? Perguntou curioso.
- Para minha sogra... Ainda ontem ela me disse que daria metade da vida por um melão!!

 Fonte: Olá Guia - Julho/2012 - Bal. Camboriú-SC

10 mentiras que os homens mais contam

Muitas vezes a natureza apaixonada de uma mulher permite que o "sexto sentido" tão comum seja deixado de lado e faça com que ela acreditasse nas maiores mentiras masculinas. Para que você não caia nas armadilhas e seja enganada, veja aqui quais são as 10 mentirinhas mais usadas por eles.

1. Nunca tinha sentido isso antes

Essa é uma mentira muito comum depois do sexo. "Você é sensacional, o máximo. É a primeira vez que me sinto assim". Os homens costumam falar isso para que as mulheres se sintam felizes, mas não necessariamente estejam pensando nas relações anteriores e as comparando.

2. Não é o que parece

Esta mentira é muito curiosa, porque sempre se dá quando os homens são surpreendidos, por exemplo, se você o encontra em um lugar público andando com uma mulher. Você pode até mesmo nem estar pensando em nada, nem bom, nem ruim, mas ele simplesmente se acusa dizendo: "Não é o que você está pensando".

3. Ela é só uma amiga

Essa frase é uma continuação da mentira anterior, porque quando você o encontra com outra ou quando há indícios da presença constante de outra mulher ele solta essas palavras.

 4. Amanhã eu te ligo ou a gente se vê

Esta é uma das mentiras que as mulheres mais odeiam. Quando saem com um homem e ele diz "te ligo amanhã" é equivalente a quando você deixa currículos em empresas que não vão te contratar e simplesmente dizem "a gente volta a entrar em contato".

5. Não quero terminar com você, só quero um tempo

Esta é a típica frase que coloca em evidência que os homens são incapazes de enfrentar o fim da relação. Eles costumam dizer isso depois que já aprontaram "mil e uma" e para amenizar a situação usam essa desculpa: "Preciso de um tempo", por medo da reação feminina.

6. Faz tempo que eu e minha mulher não dormimos juntos

Quando eles ainda estão casados e paqueram outras mulheres, eles dizem esta mentira para que elas acreditem que existe a possibilidade de uma relação. Mas, fique esperta, porque ele dorme com a mulher e com você também.

7. Só espero meus filhos crescerem para me separar

Esta é uma das mais clássicas e é usada claramente para que eles ganhem tempo. Assim, as amantes não os pressionam. Mas não se iluda, porque eles não querem perder nada da família.

8. Fiquei sem dinheiro e, para piorar, meu celular ainda descarregou

Esta é uma mentira que os homens dizem quando estão estranhamente desaparecidos, quando não conseguiu chegar ao encontro na hora combinada e, certamente, quando ele estava com a amante.

9. Jamais sentiria atração pela sua amiga, ela é como uma irmã

Quando você por acaso percebe que ele olha excessivamente para a sua melhor amiga e você vai tirar satisfações, ele resolve usar argumentos do tipo: "Que absurdo, a gente se conhece há tanto tempo".

10. O problema não é você, sou eu

Os homens usam esta frase para amenizar o impacto da separação. "Estou confuso", eles costumam dizer por receio que a mulher dê um escândalo que eles não saibam controlar. O pior é que as mulheres acreditam e acabam quase os confortando. Em todo o caso, existem aqueles que desaparecem e nem desculpas se esforçam para oferecer.

Fonte: Terra Colombia.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Horários especiais para notívagos

Vindo da Suécia tudo é possível. Pois bem, esse país começa neste mês uma nova revolução social, com a introdução da chamada "Sociedade B" - uma sociedade que leva em conta os diferentes ritmos biológicos dos indivíduos para introduzir horários alternativos de funcionamento para escolas, locais de trabalho, universidades e organizações.

A primeira instituição sueca a implementar o esquema é uma escola secundária de Gotemburgo, que a partir de setembro vai oferecer turnos opcionais entre 20h e 8h.

"Por que precisamos trabalhar todos no mesmo horário e enfrentar os mesmos engarrafamentos?", pergunta o manifesto do movimento B-Samfundet ("Sociedade B"). "Por que temos de correr ao mesmo tempo para pegar as crianças na escola antes que elas fechem? Por que tudo tem de funcionar nos mesmos ritmos e horários se isso causa problemas gigantescos na infra-estrutura da sociedade?"

O B-Samfundet tem origem na Dinamarca, onde foi criado no ano passado. Ainda neste outono europeu, a Sociedade B será introduzida na Noruega e na Finlândia, e para outubro está previsto o lançamento no Reino Unido.

A Sociedade B se baseia em pesquisas científicas que indicam que cada indivíduo tem seu próprio ritmo biológico, uma espécie de "relógio interno" que é geneticamente determinado.

Segundo essas pesquisas, uma "pessoa B" possui um ritmo interno de 25 a 27 horas, enquanto o de uma "pessoa A" tem um ciclo de 23 horas. As "pessoas B" são mais produtivas no final do dia e têm dificuldades de despertar de manhã cedo, que é quando as "pessoas A" são mais ativas.

Para os criadores, esse é um movimento contra a tirania do despertador, que ao mesmo tempo se encaixa no debate sobre a criação de uma sociedade de horários mais flexíveis, com maior equilíbrio entre trabalho e lazer - e melhor qualidade de vida.

Fonte: www.bravosamores.com.br

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Removendo diversos tipos de manchas

Se você manchou alguma  roupa e não sabe o que fazer, não se preocupe, pesquisamos algumas dicas para remover vários tipos de manchas com praticidade e rapidez.

Facilitador geral: O sal ajuda a tirar a maioria das manchas. Na dúvida, antes de usar qualquer produto para remover as manchas das roupas, passe um pouco de sal para facilitar a retirada.

Batom: Esfregue um pouco de álcool no tecido manchado antes de lavar.

Bebidas Alcoólicas: Na maioria das vezes, essas manchas saem com éter. Após isso, enxágue com água.

Bolor: Ferva o tecido manchado numa água contendo um pedaço de couro de bacalhau ou utilize a mesma água em que o bacalhau foi fervido.

Café: Lave a roupa com água morna e glicerina.

Caneta esferográfica: Esfregue a roupa ligeiramente com leite azedo ou com uma mistura de leite e vinagre. Repita o processo várias vezes.

Carvão: Esfregue um pedaço de miolo pão fresco.

Coca-cola: Caso caia algum líquido na roupa, como coca cola, retire com água fria. A água morna fixa a mancha.

Ferro de passar: O ferro muito quente deixa uma marca amarelada no tecido. Passe água oxigenada sobre a mancha e lave em seguida com água. 

Ferrugem: Coloque sal sobre o tecido manchado, pingue algumas gotas de limão, deixe secar sob o sol e depois lave.

Frutas: Coloque leite fervente sobre a mancha e deixe até o dia seguinte. Depois lave. 

Gordura: Coloque um papel absorvente embaixo da mancha e passar com ferro bem quente.

Graxa: A margarina vegetal ajuda a tirar as manchas de graxas. Coloque um pouco sobre a mancha, deixe por alguns minutos, depois lave normalmente com água e sabão.

Máquina de lavar: Se você colocou uma roupa escura na máquina e esta manchou outra roupa. Não a deixe secar com a mancha. Coloque-a em água com um pouco de sabão em pó, numa panela e dê uma fervida rápida. 

Mofo: Ferva a peça em uma solução de água e bicarbonato de sódio, na proporção de 4 colheres de chá por litro de água.

Ovo: Lave com água fria, não use água quente, pois fixa ainda mais a mancha. Antes de lavar, use uma pasta de sal (sal com gotinhas de água) sobre a mancha.  

Tinta a óleo: Manchas de tinta a óleo saem com solvente ou aguarrás, gasolina ou benzina.

Fonte: www.organizesuavida.com.br

Julie Andrews

Julie Andrews (Julia Elizabeth Wells), atriz e cantora, nasceu em Walton-on-Thames, Inglaterra, em 01 de outubro de 1935. Seu pai era um professor de trabalhos manuais chamado Ted Wells, e sua mãe uma pianista de nome Barbara Wells. Aos dois anos de idade começou a estudar dança com a tia, Joan. Quando completou quatro anos, seus pais se divorciaram e ela foi morar com a mãe e o padrasto, Ted Andrews, um cantor e artista de Vaudeville.

Foi Ted Andrews quem descobriu que ela possuía uma voz que, devidamente trabalhada, iria torná-la famosa em toda Inglaterra. Sendo verificado que sua laringe era completamente desenvolvida já aos sete anos, começou a ter aulas de canto com Madame Lilian Stiles-Allen. Aos nove já integrava, de vez em quando, o número formado por sua mãe e seu padrasto. Deste herdou o sobrenome, Andrews, adotado legalmente, tendo mudado também o prenome para Julie.

Julie e Dick Van Dyke em Mary Poppins, 1964
Julie iniciou sua vida artística em apresentações para as tropas britânicas durante a Segunda Guerra Mundial. Estreou nos palcos em 1947, no West End de Londres, mas somente anos mais tarde estrearia nos palcos da Broadway, em "The Boy Friend". Sua voz de soprano, que variava de C3 a E7 4 oitavos, encantava as plateias, fazendo com que ficasse famosa por seus desempenhos em vários musicais de sucesso, como "My Fair Lady" e "Camelot". Sua vocação para a música e para o estrelato chamou a atenção de Walt Disney, que a convidou para interpretar o papel principal no filme "Mary Poppins", musical com o qual levou um Oscar de melhor atriz logo em sua estreia no cinema, vencendo Audrey Hepburn, que concorria pela sua atuação na versão cinematográfica de "My Fair Lady", no papel criado por Julie Andrews nos palcos.

Outros filmes importantes se seguiram, como "Não podes comprar o meu amor" (The Americanization of Emily), de 1964, "Cortina Rasgada", (Torn Curtain, 1966, de Alfred Hitchcock), "Havaí" (Hawaii, 1966), "A Estrela" (Star!, 1968) e "Victor ou Victoria?" (Victor/Victoria, 1982), mas talvez sua atuação mais lembrada, aquela que se tornou indissociável de sua imagem no cinema, tenha sido a da jovem Maria, em "A Noviça Rebelde", (The Sound of Music, 1965), um dos grandes musicais da Fox.

A noviça rebelde (The Sound of Music, 1965)
Somente entre 1964 e 1967, Julie Andrews conseguiu tornar-se uma das atrizes de cinema que fizeram mais sucesso em menos tempo. Ela começou estrelando "Mary Poppins", maior bilheteria de 1964 e uma das maiores da História, seguindo-se com o filme de maior bilheteria de 1965 e maior sucesso da Fox, "A noviça rebelde", depois o filme "Havaí", que foi o maior sucesso de 1966, e o filme de Hitchcock "Cortina rasgada", do mesmo ano, que apesar das más críticas teve boa bilheteria. E em 1967 veio uma das 10 maiores bilheterias do ano, a comédia musical "Positivamente Millie", que venceu o Oscar de melhor trilha sonora.

No fim de 1997, Julie teve de cancelar um show quando desenvolveu alguns problemas vocais. Posteriormente, ela se submeteu a uma cirurgia para retirar não-cancerosos nódulos de sua garganta, o que a tornou incapaz de cantar. Em 1999, entrou com um processo de negligência médica contra os médicos do Hospital Monte Sinai, de Nova York. Inicialmente, os médicos garantiram que ela recuperaria sua voz dentro de seis semanas, mas sua enteada, Jennifer Edwards, disse em 1999: "dois anos já se passaram, e a voz dela cantando ainda não voltou." A ação foi estabelecida em setembro de 2000.

Filmografia

Julie Andrews - circa 1965/1966
1964 - Mary Poppins
1964 - The Americanization of Emily   
1965 - The Sound of Music
1966 - Torn Curtain   
1966 - Hawaii
1967 - Thoroughly Modern Millie
1968 - Star!
1970 - Darling Lili
1974 - The Tamarind Seed
1979 - Mulher nota 10
1980 - Little Miss Marker
1981 - S.O.B.    
1982 - Victor/Victoria
1982 - Trail of the Pink Panther    
1983 - The Man Who Loved Women    
1986 - That's Life!
1986 - Duet for One
1991 - Cin cin (filme italiano)
2000 - Relative Values    
2001 - The Princess Diaries
2002 - Unconditional Love
2004 - Shrek 2 - Rainha Lillian - voz
2004 - The Princess Diaries 2: Royal Engagement
2007 - Shrek the Third - Queen Lillian - voz
2007 - Enchanted - Narradora - voz
2010 - Tooth Fairy
2010 - Shrek Forever After - Rainha Lillian - voz
2010 - Despicable Me - Gru's Mom  - voz

Fonte: Wikipédia

Acquanetta

Acquanetta (Burnu Acquanetta), modelo e atriz americana, nasceu na cidade de Cheyenne, Wyoming, em 17 de julho de 1921, e faleceu em Ahwatukee, Arizona, em 16 de agosto de 2004.

Com o exótico nome de Burnu (significado "fogo flamejante, água profunda"), era descendente de indígenas e latinos. Sua peculiar beleza lhe deixou o apelido de "Vulcão venezuelano".

Rainha dos filmes B da época, como "Tarzan e a Mulher Leopardo", "Arabian Nights", "Jungle woman" e "Captive Wild Woman".

Acquanetta começou como modelo e se aposentou no início dos anos 50, após se casar e ter quatro filhos, acabou se divorciando nos anos 80.


Morreu em 16 de agosto de 2004, vítima do Mal de Alzheimer.


Filmografia

Com Johnny Weissmuller em Tarzan e
a Mulher Leopardo
(1946)
1942 - As Mil e Uma Noites
1943 - Rhythm of the Islands
1943 - Captive Wild Woman
1944 - Jungle Woman
1944 - Dead Man's Eyes
1946 - Tarzan e a Mulher Leopardo    
1951 - The Sword of Monte Cristo
1951 - Lost Continent    
1951 - Callaway Went Thataway
1953 - Dá-me Tua Mão
1990 - The Legend of Grizzly Adams

Fontes: www.epipoca.com.br; belasatrizesdomundo.blogspot.com; Wikipédia.

Papiro sugere que Jesus se casou

O papiro que traz a inscrição - Foto:
Karen L. King/Harvard/Divulgação.
Uma historiadora da Universidade de Harvard identificou um pedaço de papiro datado do século 4 que sugere que Jesus Cristo teria se casado. No fragmento, escrito no idioma copta, surgido do Egito antigo, há uma frase nunca vista nas Escrituras: “Jesus lhes disse: ‘Minha mulher...” A frase é interrompida neste ponto, mas, na linha de baixo, lê-se “...ela será capaz de ser minha discípula”.

“A tradição cristã sustentou por muito tempo que Jesus não era casado, mesmo sem provas históricas confiáveis para corroborar essa afirmação”, disse em nota a historiadora Karen King, que anunciou a descoberta num encontro de especialistas na cultura copta em Roma. Entretanto, Karen, de 58 anos, que já publicou vários livros sobre descobertas recentes relativas aos Evangelhos, lembra que “esse novo evangelho não prova que Jesus foi casado”.

A origem do fragmento é um mistério, assim como a identidade de seu proprietário, que preferiu o anonimato. Até ontem, a historiadora o havia mostrado apenas a um seleto grupo de especialistas em papirologia e na língua copta. Eles concluíram que a probabilidade de o fragmento ser falso é remota.
Mesmo com tantas questões pendentes, a descoberta pode reacender o debate em torno da polêmica: Jesus foi casado? Maria Madalena foi sua mulher? Ele teve uma mulher entre seus apóstolos? São perguntas feitas desde os primeiros séculos da Cristandade, mas que se tornam relevantes hoje com o debate em torno da possibilidade de mulheres assumirem funções de padres.

Ineditismo. Antes de partir para Roma, Karen recebeu em seu escritório, na quinta-feira, os jornais The New York Times, The Boston Globe e uma revista de Harvard. Apesar de reiterar que sua descoberta não prova que o Jesus histórico tenha sido casado, ela disse que o achado é “excitante” porque é a primeira declaração atribuída a Jesus ele diz que tinha uma mulher.

“Esse fragmento sugere que alguns dos primeiros cristãos tinham uma tradição na qual Jesus era casado”, diz ela. “Sabemos que existia uma controvérsia no século 2 sobre o casamento de Jesus, assim como um debate sobre se os cristãos deveriam se casar ou fazer sexo.”

Karen diz que ficou sabendo do que chama de “O Evangelho da Mulher de Jesus” quando recebeu, em 2010, um e-mail de um colecionador de papiros coptas, gregos e arábicos com um pedido de ajuda para traduzir o documento, O colecionador o comprou em 1997 de um professor de egiptologia alemão. Não se sabe onde, quando ou como o papiro foi descoberto originalmente.

Karen recebeu o fragmento de dezembro passado. Após três meses, ela o levou a Nova York para mostrá-lo a dois papirologistas, das renomadas Universidades de Nova York e Princeton. Eles concluíram que “é algo impossível de falsificar” e que o significado das palavras “minha mulher” não pode ser questionado. A idade do fragmento será confirmada por espectroscopia.

A pesquisa de Karen deve ser publicada em janeiro na revista Harvard Theological Review. Ariel Shisha-Halevy, um respeitado especialista em copta da Universidade Hebraica de Jerusalém, também consultado pela especialista, disse acreditar que “o texto é autêntico”.

Fontes: Estadão / NYT e REUTERS.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O que é o casamento

1 - Ato religioso mediante o qual se cria mais um cristo e uma virgem a menos.

2 - Única sentença de prisão perpétua que pode ser cancelada por mau comportamento.

3 - Situação em que nenhuma mulher tem o que esperava e nenhum homem espera o que tem.

4 - A única guerra onde se dorme com o inimigo.

5- Considerada a principal causa do divórcio.

6 - Processo químico através do qual uma laranja se transforma em limão.

7 - Catalisador da engorda.

8 - Matematicamente: soma de afeto, subtração de liberdade, multiplicação de responsabilidades e divisão de bens.

Fonte: Olá Guia - Balneário Camboriú - Julho 2012

O espantoso silêncio

Hoje, a praça de São Marcos tem mais turista americano do que pombo. E muitos, inadvertidamente, dão milho aos americanos e deixam os pombos a ver navios.

Graças a Deus, a nossa Cinelândia ainda não foi invadida pelos nossos irmãos do Norte. De sorte que, lá, os pombos ainda constituem uma sólida maioria. Diria mesmo que a Cinelândia tem mais pombos do que o soneto de Raimundo Correia. E são tão mansos, de uma tal docilidade, que parecem amestrados.

Todas as manhãs e todas as tardes vem uma mão anônima e amorosa dar-lhes milho. O que então acontece é uma espécie de milagre, de suave milagre. Às centenas, aos milhares, sei lá, descem pombos de não sei que misteriosos telhados, de que encantados beirais. É lindo vê-los dando pulinhos e bicando o milho.

Mas não é bem isso que eu queria dizer. O que eu queria dizer é que os pombos da Cinelândia devem ter visto coisas do arco da velha. Temos três locais altamente politizados: — o largo de São Francisco, o largo da Carioca e a Cinelândia. Os dois primeiros ainda estão ressoantes de velhos comícios espectrais. Em especial, o largo de São Francisco.

Certamente, vocês já ouviram falar na "Primavera de sangue". Foi metáfora e foi manchete. Mas vamos aos fatos.

Há uns quarenta anos, ou cinqüenta, os estudantes resolveram fazer o enterro simbólico do então chefe de Polícia. Foi proibida a passeata ou por outra: — não foi proibida. O chefe de Polícia autorizou-a. E, então, os estudantes concentraram-se, exatamente, no largo de São Francisco. Lá estavam o caixão, as velas acesas, com os estudantes chorando falsamente o pseudo-defunto. Quando, porém, saiu o enterro, três ou quatro policiais, à paisana, infiltrados na massa, esfaquearam e mataram dois estudantes.

Um dos repórteres presentes dispara para a redação. Lá chegando deu à luz a metáfora:

— "Primavera de sangue".

O diretor do jornal, num arroubo perdulário, puxou uma cédula e a enfiou na mão do estilista. No dia seguinte, a manchete sangrava no alto da primeira página. A metáfora quase pôs abaixo o governo. E, até hoje, há sempre um velho profissional, que se lembra da "Primavera de sangue".

Também na Cinelândia houve memoráveis explosões cívicas. E os pombos de lá, como uma alada platéia, a tudo assistiam, arrulhando os seus aplausos e as suas vaias. E, se um deles tivesse de redigir suas memórias, havia de conceder um especial destaque ao comício da escola de belas-artes.

Trata-se de um episódio que, na época, encheu a cidade de um divertido horror.

Eis o caso: — certo dia, os pombos da Cinelândia foram surpreendidos por uns trinta ou quarenta rapazes. Num golpe de mão, os jovens ocuparam as escadarias do Municipal. Os pombos imaginaram que a rapaziada ia falar do Vietnã, o assunto da moda. Engano. Simplesmente, estavam ali para um comício de um tipo jamais suspeitado. Ninguém xingou os Estados Unidos. O primeiro orador anunciou a morte da palavra. O segundo também anunciou a morte da palavra. E assim o terceiro, o quarto, o quinto oradores. Como fizeram cinco discursos e todos vociferando a mesma coisa, pode-se dizer que a palavra morreu cinco vezes.

Os pombos se entreolhavam, num mudo escândalo desolado. Não entendiam nada. Mas nisto chegou o momento do milho. Dez minutos depois, voltam os pombos. Eis o que viram: — os rapazes estavam rasgando poemas de amor. Com tal gesto queriam demonstrar que a nossa época não comporta nem a palavra, nem o amor. Era meio estranho que latagões, aparentemente válidos, tivessem tal desgosto do amor e, por conseqüência, da mulher.

Por fim, retiraram-se, gloriosamente, os rapazes. E, então, ruflando as asas e sacudindo as penas, os pombos voltaram para o soneto de Raimundo Correia. Passou.

De vez em quando, porém, lembro-me do episódio e faço da "morte da palavra" um tema de meditação fúnebre. Até hoje, não sei se a palavra está morta. Admito que se possa fazer um romance sem palavras, um conto sem palavras, um soneto sem palavras e até um recibo sem palavras. Admito que, futuramente, um novo Tolstoi venha a fazer uma outra Guerra e paz sem título e com 1200 páginas em branco. Não consigo imaginar, porém, que certas situações vitais possam dispensar a palavra.

Pode-se admitir um flerte mudo. Todavia, não se conhece um flerte eterno ou, pelo menos, que tenha chegado às bodas de prata ou de ouro. Um flerte dura escassamente os quarenta minutos de um chá, de um desfile, jantar etc. etc. Em seguida, tem de entrar a palavra. Homem e mulher não podem ficar eternamente olhando um para o outro.

Conheci um paulista que era, por índole e por fatalidade geográfica, um introvertido. Falava pouquíssimo. Um dia, apaixonou-se. Não tirava a vista do ser amado. O pior é que a moça estava achando o silêncio uma prova de alma profunda, inescrutável e fascinante. Até que, um dia, o paulista resolve falar. Aproxima-se da bem-amada e sussurra-lhe: — "Rua tal, número tal, apartamento 1015, última porta à direita. Cinco da tarde".

Para um paulista, ainda mais quatrocentão, era um esforço vocal insuportável. E teve que se sentar, mais adiante, com as pernas bambas e a vista turva.

Claro que esse mutismo atroz é, no amoroso, uma exceção escandalosa. Seja como for, mesmo o paulista citado teve que dizer um endereço e uma hora. A dama achou, com isso, que o ser amado era de uma prolixidade inefável. Normalmente, ninguém ama sem uma inestancável torrente verbal.

Tive um colega que dava para a namorada telefonemas de oito horas. Nem ele nem ela faziam uma pausa. Falavam ao mesmo tempo, e tanto a pequena como o rapaz não entendiam o que o outro dizia. Mas falei do paulista e agora me lembrei: — há pior, há pior.

Quem me contou o episódio foi Marcos André. Vocês conhecem, decerto, o admirável colunista. Eu o admiro por vários motivos e mais este: — Marcos André andou pela China, pelo Japão, por Formosa. Viu paisagens, flores, lagos jamais sonhados. Quando o leio lembro-me do nome azulado, lunar, de Pierre Loti. E, como este, Marcos André conhece a China anterior a Mao Tsé-tung e, portanto, a China do ópio.

Em Hong Kong, o colega foi testemunha da mais linda e silenciosa história de amor. Conta Marcos André que certo milionário brasileiro foi traído pela esposa. Quis gritar, mas a infiel disse-lhe sem medo: — "Eu não amo você, nem você a mim. Não temos nenhum amor a trair". O marido baixou a cabeça. Doeu-lhe, porém, o escândalo. Resolveu viajar para a China, certo de que a distância é o esquecimento.

Primeiro, andou em Hong Kong. Um dia, apanhou o automóvel e correu como um louco. Foi parar quase na fronteira com a China. Desce e percorre, a pé, uma aldeia miserável. Viu, por toda a parte, as faces escavadas da fome. Até que entra na primeira porta. Tinha sede e queria beber. Olhou aquela miséria abjeta. E, súbito, vê surgir, como num milagre, uma menina linda, linda. Aquela beleza absurda, no meio de sordidez tamanha, parecia um delírio.

O amor começou ali. Um amor que não tinha fim, nem princípio, que começara muito antes e continuaria muito depois. Não houve uma palavra entre os dois, nunca. Um não conhecia a língua do outro. Mas, pouco a pouco, o brasileiro foi percebendo esta verdade: — são as palavras que separam. Durou um ano o amor sem palavras.

Os dois formavam um maravilhoso ser único. Até que, de repente, o brasileiro teve que voltar para o Brasil. Foi também um adeus sem palavras. Quando embarcou, ele a viu num junco que queria seguir o navio eternamente. Ele ficou muito tempo olhando. Depois não viu mais o junco. A menina não voltou. Morreu só, tão só. Passou de um silêncio a outro silêncio mais profundo.

[22/9/1968]
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A Cabra Vadia: novas confissões / Nelson Rodrigues; seleção de Ruy Castro. — São Paulo: Companhia das Letras, 1995.