quarta-feira, 14 de março de 2012

Gatos e suas sete vidas

Ninguém sabe ao certo a origem da lenda de que os gatos teriam sete vidas. "O mais provável é que eles ganharam a fama por causa do seu sistema imunológico eficiente - já notou que é difícil gato ficar doente? - e por sua exímia agilidade, que lhes permite cair sempre de pé", diz o zoólogo Carlos Alberts, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), especialista em comportamento animal.

Mas por que sete e não outro número? O curioso é que a quantidade de vidas varia de uma parte do planeta para outra. Nos países de língua inglesa são nove, em vez de sete vidas. Os dois números têm um significado místico especial em diversas culturas e religiões. Na cabala, o sete é um dos algarismos de maior potência mágica e o nove não fica atrás, representando a vida e a abundância.

Ainda que seja impossível apontar a origem exata da lenda, acredita-se que ela esteja na Idade Média, quando se imaginava que as bruxas se associavam aos gatos, principalmente os pretos.

Em 1584, no livro Beware the Cat (Cuidado com o gato), o escritor inglês William Baldwin dizia que "é permitido às bruxas possuírem o corpo do seu gato por nove vezes". Outro inglês, John Heywood, reuniu, em 1546, uma coletânea de provérbios, dos quais um dizia que "a mulher, assim como o gato, tem nove vidas".

Já os árabes e turcos nada tinham contra os gatos (Maomé vivia cercado deles) e seus provérbios falam em sete vidas. É provável que tenham passado essa versão para espanhóis e portugueses na ocupação da Península Ibérica pelos mouros - que teve início no século VIII e durou quase 800 anos. A partir de Portugal, o mito das sete vidas felinas logo chegou ao Brasil.

Fonte: ME

Dormir demais cansa

Sabe aquela moleza e aquela sensação de cansaço que batem depois que você dorme muito? Podem ter surgido justamente porque você descansou demais. Isso também vale para o raciocínio lento e para a dificuldade extra de se concentrar.

Dormir em excesso, mesmo que de vez em quando, faz tão mal para a saúde quanto dormir pouco. "Se você dorme menos ou mais que o tempo de que seu corpo precisa para descansar, o cérebro fica irritado e seu desempenho é prejudicado", diz o psiquiatra Dirceu Valladares, especializado em medicina do sono na Universidade da Califórnia (EUA).

Não é só o cérebro que se incomoda com essa história. Uma pesquisa de 2009 da Universidade de Laval, no Canadá, que observou 9 mil pessoas, concluiu que quem dormia nove ou mais horas por noite tinha 48% mais riscos de desenvolver diabetes do que os demais.

Já um estudo de 2003 feito pelo Hospital-Geral de Vancouver, também no Canadá, com 70 mil mulheres, constatou que aquelas que dormiam entre nove e 11 horas eram 38% mais propensas a ter problemas de coração do que as que dormiam oito horas. Há ainda estudos que associam o hábito de dormir demais a dores de cabeça, obesidade e até depressão.

"Cada pessoa tem seu próprio relógio biológico. É ele quem dita a quantidade de descanso necessária para você", diz Valladares. Ou seja, sua amiga pode dormir apenas seis horas e acordar toda disposta, mas você talvez precise de mais que isso para funcionar direitinho no dia seguinte. É normal.

Segundo o psiquiatra, basta ficar atenta às reações do seu corpo ao tempo dormido para encontrar o balanço ideal. Mas, uma vez encontrado, é preciso respeitá-lo. "Não adianta querer 'colocar o sono em dia'. O corpo estranha, e você sai prejudicada", ele explica.

Fonte: GLOSS/ M de Mulher

A acerola e seus benefícios

A acerola é a fruta também conhecida como cereja-das-antilhas ou cereja-de-barbados. Leva estes nomes, devido a sua origem e semelhança com a cereja e foram os europeus que lhes deram estes nomes. Da família das ”Malpighiaceae“, sua origem vem das Antilhas, América Central e norte da América do Sul. Foi introduzida no Brasil por volta de 1955, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, e desde então, tem-se feito pesquisa e divulgação desta rica fruta.

Hoje é comum encontrar acerola nos quintais, sítios, chácaras e fazendas. No Brasil é cultivada 42 tipos de acerolas e as principais são apodi, cabocla, cereja, roxinha, fruta-cor, rubra e sertaneja. A fruta é cultivada principalmente na região Nordeste, com destaque aos Estados da Bahia, Ceará, Pernambuco e Paraíba.

Rica em minerais como cálcio, cobre, cromo, ferro, magnésio, manganês, potássio e zinco, também contém as vitaminas A, B1, B2, B3 e principalmente um alto teor de vitamina C, que a destaca de todas as frutas. Em cada 100g de acerola encontra-se de 1000 a 1500mg de ácido ascórbico (vitamina C), sendo a campeã deixando em segundo lugar o caju com 200mg e em terceiro a laranja com 45mg. Ou seja, um copo de suco da acerola pode ter cerca de 80 vezes mais do que o suco de laranja.

A vitamina C tem um papel importante nos tratamento de mais de 40 tipos de doenças. E a acerola por ser rica em vitamina C, é uma excelente perspectiva para os que sofrem de câncer, como poderosa arma terapêutica. Aconselha-se a ingestão diária de 300 a 500 desta maravilha de fruta, de preferência em forma de suco, sem açúcar, com outros vegetais, com outras frutas e frutos secos

Também pode ser indicada no caso da AIDS porque experiências comprovam que a ingestão diária de vitamina C, tem grande poder no tratamento de doenças degenerativas. Ainda tem-se revelado importante nos tratamentos de gripe, resfriado, doença pulmonar, tuberculose, distúrbios hepáticos, estresse, reumatismo e varicela.

A melhor forma de usufruir todas as propriedades desta fruta é ingeri-la em forma de suco, sem adição de açúcar. Convém tomá-lo em jejum e fazer uma refeição exclusiva uma vez por semana. Também pode ser associado junto com o tratamento médico convencional.

Fonte: RitaSouzaBlog

Tubarão ou cação?

As duas denominações podem ser utilizadas para qualquer espécie. Porém, usualmente chamamos de tubarão as espécies de grande porte, pouco comuns em nosso litoral, e de cação aquelas de pequeno porte, cuja ocorrência em nossa costa é mais comum. A sabedoria popular tem uma outra definição a esse respeito, de uma forma bem original: “Se a gente come ele, é cação, se ele come a gente é tubarão”.

Basicamente marinhos e pelágicos, habitam as águas costeiras e oceânicas, da superfície ao fundo, em praticamente todos os oceanos e mares. Carnívoros em sua esmagadora maioria, são predadores por excelência. Possuem um sistema nervoso muito primitivo, com cérebro pequeno e sensibilidade à dor quase inexistente. Fortes e resistentes, podem demorar muito a morrer ainda que seriamente feridos. Diversos casos já foram relatados sobre cações que mesmo eviscerados continuavam lutando e até mesmo comendo suas próprias vísceras.

Agem exclusivamente por instinto, e suas reações às diversas situações não são muito previsíveis, devido à falta de conhecimento sobre seu comportamento, pois são animais que têm uma ampla variação de atitudes muito pouco estudadas.

Algumas espécies, devido a sua voracidade, atuam como verdadeiros “lixeiros do mar” ao comerem animais feridos ou mortos (mesmo em decomposição). Entretanto, todas possuem suas preferências alimentares e seguem, de modo habitual, uma dieta regular de peixes, crustáceos, lulas, polvos, tartarugas, raias e outros cações. Incluem-se aí aquelas consideradas “Terror dos Mares” e “Comedor de Homens”.

As práticas de caça dos tubarões são guiadas e determinadas basicamente pela combinação de todos os seus sentidos. No entanto, os padrões de comportamento dos tubarões na busca para obtenção de alimento variam de forma substancial. Em um padrão normal seus movimentos costumam ser lentos e determinados. Outras vezes são convulsivos e rápidos. Na verdade, os padrões de comportamento relativos à forma de natação, aproximação e ataque final variam de acordo com a espécie do tubarão e conforme determinadas situações particulares.

Uma delas, onde talvez ocorra a maior demonstração de voracidade e agressividade, costuma ser denominada “frenesi”. Esse padrão de comportamento, se é que se pode chamá-lo assim, ocorre usualmente na presença de grande quantidade de comida ou após uma catástrofe, naufrágio de navio ou queda de avião, em águas infestadas de tubarões. Justamente porque esse padrão de comportamento é bastante encorajado quando os tubarões estão em grande número.

O padrão de frenesi é muito irregular e não segue os padrões normais de movimentação durante as buscas por alimento. Durante o frenesi os tubarões costumam nadar rapidamente para a superfície da água para morder os objetos que estejam flutuando e, imediatamente após, e de maneira repentina, mergulham golpeando e mordendo vorazmente qualquer coisa que esteja ao seu alcance.

(Texto de Marcelo Szpilman - Biólogo Marinho e Diretor do Instituto Ecológico Aqualung)

Fonte: Pesca.tur.br