segunda-feira, 19 de março de 2012

Desvio do septo nasal

O desvio de septo leva à má qualidade da respiração e sono, mas pode ser rapidamente resolvido. O nariz é dividido em duas partes e é formado por um conjunto ósseo e cartilaginoso. Alterações nesse conjunto podem ocorrer e a má formação na parte cartilaginosa, o que leva à dificuldades para respirar unilateralmente, formando uma condição chamada de desvio de septo nasal.

“O desvio de septo pode ocorrer por ter uma causa congênita – um dos pais ou outros membros próximos da família já tiveram – ou por traumas na face, não necessariamente causado por algo muito forte, mas o suficiente para causar uma cicatrização ruim e má localizada”, explica Olavo Mion, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

“Com isso há a obstrução de um dos lados – às vezes ambos – da narina e consequente piora na captação do ar pelo nariz”, completa o especialista que lembra ainda que certos tipos da chamada sinusite de repetição também podem causar o problema. “Quando há a sinusite de repetição e consequente acúmulo de muco pode ocorrer algum tipo de infecção levando a uma alteração na cartilagem também”, diz.

Essa “falha” na narina traz um certo incômodo a quem tem desvio de septo, principalmente durante exercícios físicos – onde a respiração é mais requisitada – e problemas no sono. “Como há uma entrada dificultada do ar esse indivíduo vai ter maior incidência de ronco, que como já se sabe, piora a qualidade do sono. Com isso, o indivíduo pode se sentir mais cansado durante o restante do dia”, explica Mion.

Cirurgia de correção é simples e praticamente indolor

O desvio de septo, algumas vezes, pode acabar se resolvendo naturalmente. Mas isso é mais comum em crianças, que estão em fase de formação. Se o problema persistir após os oito anos de idade, deve-se optar pela cirurgia para correção do problema.

“Recomenda-se fazer a cirurgia a partir dessa idade – oito anos – pois os ossos da face já estão mais consolidados”, explica o otorrinolaringologista. E, caso a ideia de cirurgia assuste algumas pessoas, Mion tranquiliza: “esse tipo de cirurgia é simples e feita ao nivel ambulatorial, sem um pós-operatório muito complexo e praticamente sem dor alguma”, afirma o especialista.

Fonte: O que eu tenho

Conservação dos alimentos

Náuseas, vômitos e diarreias são sintomas mais comuns de doenças transmitidas por comida estragada.

Com o calor e o uso intensivo de energia por conta dos ventiladores e ar-condicionado, todo mundo fica alarmado com a possibilidade de faltar luz. E quando isso acontece, a preocupação maior é com relação à conservação dos alimentos.

No Brasil, doenças transmitidas pela comida estragada, em geral, são causadas pela Salmonella, Escherichia coli patogênica e Clostridium perfringens, pelas toxinas do Staphylococcus aureus e Bacillus cereus. Os sintomas mais comuns são falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre. Peixe, frango, carnes, leite e ovos se deterioram rapidamente, por exemplo.

Para não passar mal, os alimentos devem ser bem armazenados e cozidos. Ao reaquecer os alimentos já cozidos, é preciso se assegurar de que todas as partes do alimento sejam aquecidas igualmente. Um cozimento adequado, com temperaturas acima de 70º C, consegue matar quase todos os micróbios, garantindo um consumo mais seguro.

Fonte: Bem Star