sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Josephine Baker, a Peróla Negra

Josephine Baker (Freda Josephine McDonald), cantora, atriz e vedete, nasceu em Saint Louis, Missouri, EUA, em 3 de junho de 1906, e faleceu em Paris, França, em 12 de abril de 1975. Vedete do teatro de revista, Josephine é geralmente considerada como a primeira grande estrela negra das artes cênicas, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelos apelidos de "Vênus Negra", "Pérola Negra" e ainda "Deusa Crioula".

Josephine era filha de Carrie McDonald, e seu pai é incerto. Alguns biógrafos afirmam que seu pai seria Eddie Carson, que foi certamente amante de sua mãe, mas a artista acreditava que seu pai teria sido um homem branco. O pai de Josephine, segundo a biografia oficial, era o ator Eddie Carson. Várias fontes, no entanto, afirmam que seu pai teria sido um vendedor ambulante de jóias.

Baker com a saia de bananas (1926-27)
Começou sua carreira ainda criança, como artista de rua, dançando. Participou de espetáculos de vaudeville de St. Louis Chorus, aos quinze anos de idade. Atuou em Nova York, em alguns espetáculos da Broadway, em 1921 e 1924.

Em 2 de outubro de 1925 estreou em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, fazendo imediato sucesso com sua dança erótica, aparecendo praticamente nua em cena. Graças ao sucesso da sua temporada europeia, rompeu o contrato e voltou para a França, tornando-se a estrela da Folies Bergère.

Suas apresentações ficaram memoráveis, dentre elas uma em que vestia uma saia feita de bananas. Por suas atuações no teatro de revista, foi uma grande concorrente da grande vedete francesa Mistinguett. As duas não se gostavam, mas o charme de Mistinguett estava em sugerir nudez, através de suas belíssimas pernas, ao passo que Josephine ia muito mais longe, em matéria de nudez. Na verdade, eram duas formas de arte diferentes. Mistinguett mais elitista, Josephine mais popular.

Durante a Segunda Guerra Mundial, teve um papel importante na resistência à ocupação, atuando como espiã. Depois da guerra, foi condecorada com a Cruz de Guerra das Forças Armadas Francesas e a Medalha da Resistência. Recebeu também, do presidente Charles de Gaulle, o grau de Cavaleiro da Legião de Honra.

Nos anos 1950, usou sua grande popularidade na luta contra o racismo e pela emancipação dos negros, apoiando o Movimento dos Direitos Civis de Martin Luther King. Baker também trabalhou na National Association for the Advancement of Colored People (NAACP).

Adotou 12 órfãos de várias etnias, aos quais chamava "tribo arco-íris". Eram eles: Janot, coreano; Akio, japonês; Luís, colombiano; Jari, finlandês; Jean-Claude, canadense; Moïse, judeu francês; Brahim, argelino; Marianne, francesa; Koffi, costa-marfinense; Mara, venezuelana; Noël, francês, e Stellina, marroquina.

Tinha uma guepardo de estimação com o nome de Chiquita.

Filmografia

La Sirène des tropiques (1927) ... ou Siren of the Tropics
Zouzou (1934)
Princesse Tam Tam (1935)
Moulin Rouge (1941)
Fausse alerte (1945) ... ou The French Way
An jedem Finger zehn (1954) ... ou Ten on Every Finger
Carosello del varietà (1955)
Grüsse aus Zürich (1963) (TV)

Fonte: Wikipédia

Estrela morrendo é observada por telescópios

Nebulosa da Hélice (Nasa/JPL-Caltech)
Uma estrela anã branca que está morrendo foi detectada em uma imagem combinada dos telescópios Spitzer e Wise, da agência espacial americana (Nasa), e Galaxy Evolution Explorer (Galex), do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena.

O astro, chamado Nebulosa da Hélice ou NGC 7293, expele material cósmico e, em enquanto sua vida termina, tem um brilho potencializado pela intensa radiação ultravioleta do núcleo. O objeto fica a 650 anos-luz da Terra, na Constelação de Aquário.

Os dados infravermelhos do Spitzer aparecem, na foto abaixo, em verde e vermelho na parte central; os do Wise estão em verde e vermelho nas áreas externas; e as informações ultravioleta do Galex são observadas em azul.

O brilhante círculo roxo no centro da imagem é uma combinação de registros do disco de poeira que circula a anã branca. Esse pó foi provavelmente lançado por cometas que sobreviveram à morte de sua estrela original.

A Nebulosa da Hélice é um exemplo típico de nebulosas planetárias, que foram descobertas no século 18 e batizadas assim de forma incorreta, por sua semelhança com planetas gasosos gigantes. Esses corpos celestes são, na verdade, restos de estrelas que um dia se pareceram com o nosso Sol.

Ao longo da vida, astros como esse transformam gás hidrogênio em hélio, em reações de fusão nuclear dentro deles. Esse processo é o mesmo que nos fornece a luz e o calor necessários para a vida na Terra, por exemplo. Assim como a Nebulosa da Hélice, o Sol também deve "agonizar" como uma nebulosa planetária, quando morrer após 5 bilhões de anos.

Assim que o combustível de hidrogênio necessário para a reação se esgota, a estrela usa apenas o hélio como fonte de combustível, queimando-o em uma mistura de carbono, nitrogênio e oxigênio.

Finalmente, o hélio também se esgota e a estrela morre, desprendendo suas camadas gasosas externas. Sobra apenas o núcleo pequeno, denso e quente, chamado de anã branca, que tem mais ou menos o tamanho da Terra, mas uma massa próxima ao da estrela original.

Antes de essa estrela morrer, seus cometas e possivelmente planetas teriam estado em sua órbita de forma ordenada. Quando ela deixou de queimar hidrogênio e explodiu suas camadas exteriores, corpos celestes gelados e planetas externos teriam sido jogados uns contra os outros, levantando uma tempestade de poeira cósmica. Qualquer outro planeta dentro do sistema também teria sido queimado ou engolido durante a evolução do astro.

Fonte: G1 - Ciência Saúde

Facebook atinge 1 bilhão de usuários

A marca mundial foi registrada no mês de setembro. Brasileiros ocupam o segundo lugar na lista de usuários com 54 milhões, atrás apenas dos Estados Unidos

O Facebook, rede social mais utilizada, atingiu um bilhão de contas ativas em 14 de setembro de 2012. O Brasil ocupa o segundo lugar na lista de usuários, com 54 milhões (até o mês de junho), atrás apenas dos Estados Unidos, que têm 160 milhões.

A marca mundial inédita foi anunciada na quinta-feira (04) no próprio site de relacionamento, pelo fundador Mark Zuckerberg. A publicação destacou, entre outros pontos, que os brasileiros ajudaram bastante a chegar a este impressionante número.

Criada em 2004, a rede social levou seis anos para chegar a meio milhão de usuários, mas apenas dois para dobrar a quantidade de pessoas conectadas. No ano passado, o crescimento total foi de 30%, mas o número de brasileiros aumentou 146%, o maior percentual do mundo.

Desde o lançamento, o Facebook já registrou 1,13 trilhão de ‘curtir’ (recurso criado em 2009) e 219 bilhões de fotos publicadas. Se fosse um país, a rede social seria o terceiro maior do mundo, atrás da China, que tem 1,34 bilhão de habitantes e da Índia, com 1,21 bilhão.

Usuários ativos

O número de um bilhão se refere a usuários ativos, ou seja, internautas que acessaram o Facebook pelo menos uma vez em um período de 30 dias. Na prática, significa que aproximadamente uma em cada sete pessoas no planeta está conectada à rede social.

Fonte: Rank Brasil